Estou cansada do namoro contemporâneo – rápido, fácil, conveniente, deslize para a esquerda, deslize para a direita.
Nós julgamos o caráter de alguém por uma imagem em uma tela de quatro polegadas./
Nós pulamos de pessoa para pessoa, nunca satisfeitos. Nós compramos a cultura de conexão, pensando que as pessoas só nos querem pelos nossos corpos, pelo que podemos dar.
Então, nós doamos e doamos, e acabamos vazios.
Nós não sabemos mais como amar. Pensamos que o amor é retornar mensagens de texto, beijos românticos, um pouco de esforço e alguém que não tenta dormir conosco no primeiro encontro.
Nós pulamos as borboletas no estômagos, o nervoso antes dos jantares e os momentos difíceis de indecisão. Nós não conhecemos as pessoas realmente. Não sabemos como seus narizes se enrugam quando riem, o que as faz disparar, como gostam de seus ovos ou suas citações favoritas.
Nós não tomamos tempo para entender o funcionamento interno das mentes uns dos outros, as peculiaridades, as interações que tornam o relacionamento realmente especial.
Nós vemos os corpos, antes de conhecermos os corações. Então, freneticamente, trabalhamos para trás, tentando compensar tudo o que perdemos.
Supostamente devemos eliminar pessoas que não são compatíveis e que não procuram as mesmas coisas, e, de alguma forma, em toda essa bagunça, devemos encontrar “a única”. Esse amante que nos completará, encaixar-se-á de todas as maneiras certas.
Mas o amor não é assim.
Não há homem ou mulher mágicos que nos complete, cujo coração entrelaçar-se-á completamente com o nosso, sem conflito ou dúvida. Nós não encontramos essa pessoa, não existe uma pessoa perfeita.
As pessoas são erradas e difíceis. Mesmo na pessoa mais maravilhosa, haverá discordâncias. Nossos relacionamentos ainda serão desafiadores, frustrantes e francamente difíceis. Portanto, não podemos esperar esse ideal, porque afastar-nos-á, ficaremos desejando algo que nunca encontraremos.
Precisamos nos desapegar da ideia de que existe um “Sr. / Senhorita Certos” lá fora.
Precisamos deixar de focar nas falhas dos outros. Precisamos parar de ver as pessoas como obstáculos para o nosso “único amor verdadeiro”. E precisamos parar de nos entregar a pessoas que não nos merecem, apenas porque estamos tentando desesperadamente nos apaixonar.
O amor não é encontrado na tela do celular ou numa pequena conversa em um encontro. Não se encontra saltando de pessoa para pessoa.
Não se encontra perseguindo a perfeição. Porque a perfeição não é real.
Amor e perfeição são duas coisas diferentes. Amor é real. Encontrar alguém que o deixará louco, mas ainda assim tornará sua vida maravilhosa – isso é real. Aprender os medos internos de alguém, descobrir o que o faz rir, finalmente desenvolver a coragem para beijá-lo – isso é real.
É assim que o namoro e amor devem ser: encontrar uma pessoa cuja mente e coração se conectem com os seus de maneiras estranhas, divertidas, novas e imperfeitas.
Encontrar algo real. Algo bonito, em vez de perfeito.
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Traduzido pela equipe de O Segredo Fonte: Thought Catalo