É louco. Já vou adiantando.
Mas é um ciclo totalmente apaixonado, de altos e baixos, risadas e choros.
São todos os sentimentos batido em um liquidificador com leite ou vodka, mas ainda prefiro aliviar as tristezas em uma caixinha de Toddynho. A dor de cabeça é bem menor. Vai por mim!
O primeiro ciclo é o entusiasmo. Você quer a cada dia estar ao lado da pessoa, dizer que a ama e se sentir mais especial que nunca.
As borboletas parecem ser sem fim e brotam no seu estômago cada vez mais. E cá entre nós, é maravilhoso.
É uma sensação prazerosa e difícil de ser caracterizada com uma única palavra ou sensação, e só sabemos, de fato, que é memorável e especial.
Mas passando alguns meses, aquela frequência de mensagens vai diminuindo. O bom dia, boa tarde, boa noite, oi, o que você está fazendo, comeu, dormiu, etc., vai mudando para assuntos mais práticos, simples, rápidos e de imediatismo. Um simples “Está tudo bem por aí? Está! Então, ok”.
Querendo ou não, a gente nem sempre caminha na mesma velocidade que o parceiro. E então, um sempre fica para trás e acaba questionado “por que você está me tratando assim. Você está diferente”. E aí se entra em mais um ciclo, a maldita desconfiança.
Esse é um dos momentos que você se pergunta se fez a escolha certa. Já não tem mais certeza de nada. Se é algo passageiro, um tédio ou até mesmo um arrependimento.
Nessas horas, a gente recorre as redes sociais, não tem jeito. Vai ver o que o serumaninho está curtindo, comentando, publicando e compartilhando.
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Aos poucos vai alimentando e criando uma paranoia inexistente, e isso querendo ou não afeta a relação. Vai deteriorando a confiança.
Tanto o homem quanto a mulher não sabem disfarçar frustrações e descontentamentos, e não devem. Isso faz um mal danado à saúde mental.
A melhor maneira de resolver isso é pensar com calma em tudo. Eu sei que é difícil, não me questionem ou briguem comigo, eu já fui louca ciumenta e sei o quanto é difícil controlar desconfiança.
A gente quer chegar chegando metendo o pé na porta, igual aqueles filmes americanos e dizer “cheguei nessa merda. O que está acontecendo?”.
Mas querer é poder e nem tudo o que se pode se deve fazer. Confuso? Sim, mas é isso aí mesmo.
Este é o tempo que você tem que clarear sua mente. Colocar na mesa o sentimento e ver se não é coisa da sua cabeça, o que na maioria das vezes é sua cabeça desocupada caçando Pokémon da desconfiança.
Nenhum relacionamento é estável todo o tempo e ninguém vive as mesmas coisas todos os dias. Isso não existe. E nunca existiu. Não se iluda com o relacionamento dos outros. Cada um vive seu particular e não sai espalhando por aí o que acontece. Por isso, não pense que a grama do vizinho é sempre mais verde. A dele também cai coco de pombo, folhas secas de árvores, faz sol e faz chuva.
Cada um que se atente ao seu gramadinho, por favor!
Bom, quanto as brigas elas acontecem quando pensamentos são distintos, ciúmes vem quando o amor é grande demais e o medo de perder sufoca. Cada sentimento tem sim uma explicação, só que umas mais complexas que outras. O problema está como se administra isso e não como controlar.
Em algum momento do relacionamento a gente entra na rotina. E tudo parece meio chato.
E a melhor maneira de resolver isso é NÃO embarcar em brigas ou intrigas para serem resolvidas com sexo, presentes ou viagens.
Sabe por quê?
Brigar não é saudável como dizem por aí. Não tem essa de apimentar a relação, não!
Existe uma grande diferença entre brigar e discordar.
Discordar com alguém é não concordar com tal atitude, expor sua opinião, ouvir o outro, aceitar ou respeitar e fim.
Na discussão as coisas fogem do controle. Você fica cega, quer fazer o outro engolir goela abaixo o que você acha. E nessas horas, os dois ficam descompensados e acabam falando coisas desnecessárias.
E quando a gente ama muito alguém e sente ela nos atacando, falando coisas que machucam, isso fica guardado. Por mais que posteriormente é perdoado, isso fica no profundo, do oculto e do escondido do coração. Perdoar também é diferente de guardar.
Até porque quando a gente ama alguém, a gente admira tanto que fica feliz por ela ser quem é. E cada vez que se vê um lado ríspido e que mágoa, fica difícil admirar mais e mais. Quem bate esquece, mas quem apanha se lembra para sempre, né mãe rs!
Querendo ou não, essas atitudes sujam um relacionamento. E é muito mais rápido desagradar alguém e fazer com que ela se lembre de você por uma atitude ruim, do que por uma atitude super bem feita.
Agora, você viu quantas coisas acontecem por um mal entendido ou por conta de descontrole emocional?
É difícil levar um relacionamento, não é só um mar de rosas, o nome disso é outra coisa, e que aliás, mar de rosas só no final do ano nas praias. E nem ao menos é para você!
O maior problema em relacionamento (ao meu ver) é a falta de compreensão, não é nem a falta de comunicação.
A gente não sabe ouvir. Não adianta, não sabemos. Ouvimos e entendemos o que queremos. E é egoísmo da nossa parte.
Quando a gente ama alguém tem que estar disposto a não abandonar o barquinho por probleminhas que podem ser resolvidos com um preguinho.
Super Bonder, aliás, cola quase tudo.
Entrar em um relacionamento, seja ele de namoro ou casamento, requer um amor grande. E uma vontade maior ainda em todos os dias se propor a ser alguém especial na vida do outro.
Do contrário vem um que valoriza mais seu parceiro (a) e leva embora. E você vai ficar se perguntando o que fez de errado, quando na verdade foi o que não fez.
Não é um jogo, mas temos que ter sempre em mente que se lutamos, conquistamos e cativamos aquela pessoa para estar ao nosso lado, é preciso fazer isso todos os dias.
Claro que você não precisa dar presentes e ser aquela pessoa pegajosa todo santo dia. Até porque ninguém aguenta isso.
Se por ventura algo te incomodar, CONVERSE, saiba ouvir e a ser compreensivo.
Se não tem paciência para isso, sinto muito informar, mas não vai muito longe. Porque isso desgasta!
Ninguém começa um relacionamento pensando em terminar, mas sim em dar certo. E para fazer acontecer e ter a vida que sempre sonhou, é preciso que faça a sua parte.