O mundo não é cor-de-rosa, porque muitas vezes desbotamos sentimentos, causamos estragos emocionais e nos achamos sempre em um patamar melhor que o do outro.
Mas se fizermos a nossa parte, um pouquinho de cada vez, vai dar para ver o céu mais azul. Basta que nos atentemos mais para a nossa volta, para os pequenos detalhes do cotidiano e firmemos o pensamento em Deus.
Tudo que nos aproxima e nos faz sentir paz na alma deixa de ser dilúvio no coração.
O tempo de cada um é o que vale. O entendimento pode vir gradualmente. Somos diferentes, embora tenhamos o mesmo desejo. E, se somos o bem, não precisamos alimentar o mal. Aquilo que plantamos é o que colhemos.
O mundo não é cor-de-rosa, mas somos uma grande miscigenação, somos um grande centro de força espiritual e energética.
Temos que tentar ao menos dar conta da nossa vida, das nossas atitudes, das nossas palavras. Temos que progredir de alguma forma. O nosso entrosamento tem de vir do alinhamento do corpo e da alma, tem que ser tratado com cuidado e menos desrespeito.
Muitas vezes batemos o pé, teimamos e insistimos naquilo que achamos certo. Não ouvimos, não nos sentamos, damos as costas e nem sequer damos ao outro o direito de também dizer o que sente.
O mundo não é cor-de-rosa, porque muitas vezes desbotamos sentimentos, causamos estragos emocionais e nos achamos sempre em um patamar melhor que o do outro.
Gostaria de um mundo mais azul, embora não exista perfeição entre as pessoas, não exista este alinhamento humano.
Tenho certeza de que, de alguma forma, as lições estão sendo dadas. Como eu disse uma vez, estuda quem quer, aprende quem precisa.
Eu gostaria de um lugar mais limpo e humano, mais aconchegante em meio a tantos achismos. Gostaria que houvesse paz e cura para tantas almas infelizmente adoecidas.
O mundo não é cor-de-rosa, mas poderia ser muito mais sadio.
Direitos autorais da imagem de capa: Kristina Paukshtite/Pexels.