Do que te orgulhas?
Orgulho-me da mulher que vejo ao espelho. Não só da imagem da mulher que o espelho reflete como a mulher que é, no seu interior, na sua essência, na sua energia, na sua identidade, enquanto ser único que todas somos. Orgulho-me de amar-me, de gostar de mim, de lutar por mim, de conseguir por mim, de fazer por mim. Orgulho-me de ser independente, de ser eu, como sou. Orgulho-me de não me interessar minimamente com o que os outros pensam.
Orgulho-me de amar, mesmo não correspondido, de coração aberto, de imaginação que voa, de esperança que não termina. Orgulho-me de ter aquela dor que não cabe no peito e sorrir. Orgulho-me de ser amiga. Orgulho-me de ter fibromialgia e de não baixar a cabeça. Orgulho-me de fazer mais todos os dias. Orgulho-me quando a minha filha corre para os meus braços e diz que sou a melhor mãe do mundo.
Orgulho-me de todas as cicatrizes e estrias que a minha pele tem. Orgulho-me de ser bonita. Orgulho-me de ser verdadeira. Orgulho-me de não fazer sorrisos amarelos e de ter um sorriso lindo. Orgulho-me de todos os dias tentar ser especial. Orgulho-me de todos os dias preparar a minha roupa, ver-me ao espelho, pentear o cabelo e sair da forma como me sinta bem. Orgulho-me de me sentir bem comigo própria. Orgulho-me de não baixar os braços. Orgulho-me de ser forte. Orgulho-me da minha companhia. Orgulho-me da confiança que tenho em mim e de todas as dúvidas que me passam pela cabeça.
Orgulho-me de todos os “defeitos” físicos e emocionais que tenho. Orgulho-me de roxo ser a minha cor preferida. Orgulho-me de ser distraída enquanto cozinho. Orgulho-me de ser uma esquecida e dos meus amigos fartarem-se de me mandar mensagens para me lembrar de algo.
Orgulho-me de mim.
Orgulho-me da mulher que sou. No final, é mesmo isso, orgulho-me da mulher que sou!