É vivendo os contrastes que saberemos determinar o que desejamos e do que podemos nos afastar, seja pela mente seja com o corpo físico. Ninguém é obrigado a viver o tempo todo em alguma situação desconfortável.
Tudo o que não é belo, que não vibra na nossa energia, que nos assusta, que nos faz mal, que agride nossa alma, que nos provoca sentimentos negativos e que, tantas vezes, aceitamos que se aproxime ou se instale em nossas experiências vão nos trazer algum ensinamento.
A percepção da vida e como as coisas se manifestam é algo que nos permite chegar ao nosso autoconhecimento, à compreensão do que nos serve para levarmos de bagagem entre as coisas boas ou, então, deixarmos para trás.
Pessoas que sempre discordam, que nos afrontam ou que nos provocam com suas ideias desconexas – pelo menos para nós – são exemplos de que precisamos nos afastar. Situações que nos tiram do sério, contrariedades que se aproximam, mostram exatamente aquilo que não desejamos e precisamos trabalhar para modificá-las ou deixá-las ir.
Muitas pessoas insistem em mudar o jeito, o pensamento as convicções dos outros. Nada disso as faz evoluir. Podemos sim ajudar quando os outros querem ajuda. Aconselhar quando alguém nos pede um conselho, mas não nos faz bem impor qualquer verdade que adquirimos como nossas aos outros.
Tudo o que nos tira do eixo, do foco dos nossos desejos, da expansão da nossa consciência serve para simplesmente indicar que estamos saindo do nosso vórtice de energia, de boas vibrações e bons pensamentos.
Se algo nos intriga, nos faz perder o sono, angustia, provoca medo é sinal de que estamos entrando num plano em que não é o que traçamos para nossa jornada. Quando as situações são críticas, a vida não segue com leveza, quando há sempre algo que nos remete a sentimentos ruins, é preciso ser verificado porque estamos atraindo e vivendo aquilo.
Justamente tudo o que não faz bem, que não combina conosco, que não fala a nossa língua é que nos faz mudar a nossa visão e nos localizar onde queremos estar dentro desta energia que move a vida. E devemos pensar no inverso, que é o melhor, que é a paz, que é a capacidade de nos sentirmos felizes.
É vivendo os contrastes que saberemos determinar o que desejamos e do que podemos nos afastar, seja pela mente seja com o corpo físico. Ninguém é obrigado a viver o tempo todo em alguma situação desconfortável.
A nossa consciência quando se expande e quando se alinha com a essência da vida, com a Fonte, atrai cada vez menos situações contrárias.
Fique o máximo de tempo que puder na sua melhor vibração, com os melhores pensamentos e sentimentos, sem precisar forçar.
Deixe-se levar pelas boas sensações, os bons momentos, pela tranquilidade da mente e do espírito e ali permaneça o tempo que for possível e volte para ali sempre que puder.
É no nosso interior que está a sabedoria para criarmos a história que queremos ler de nós mesmos.
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