É provável que você já tenha escutado ao longo da vida, seja quando criança, adolescente ou adulto a seguinte afirmação: “A vida é complicada demais!” – Talvez tenha sido você mesmo quem disse isso.
Será que a vida é realmente complicada assim ou somos nós que tornamos as coisas mais difíceis do que elas realmente são?
A resposta é algo bem simples: somos nós mesmos que complicamos a vida e, talvez, a causa seja as nossas próprias escolhas, que, dia após dia, acabam contribuindo para que a nossa vida continue seguindo no caminho que está, porém, que não conseguimos mudar.
Quem sabe dar um sentido maior à vida seja mais uma opção própria, que uma predisposição do destino?
Afinal, quantas pessoas nesse exato momento não gostariam de ter uma segunda oportunidade e, infelizmente, não podem ter mais! Já pensou em quantas pessoas talvez não quisessem ter a sua vida?
Vale lembrar que, nesse exato momento, inúmeros ciclos iniciam e se findam.
A cada dia temos 24 horas para administrar, contribuindo para um mundo melhor. Ao nascer, ganhamos somente uma vida para viver. E é ao longo dos anos, conforme crescemos e apanhamos da vida, que aos poucos vamos aprendendo a administrá-la da melhor forma possível.
Nessa jornada, temos algumas lições e, muitas vezes, a forma como eu ou você administramos a vida, não será a forma ideal para outra pessoa, porém, isso não significa que estejamos fazendo algo errado.
O fato é que cada pessoa no fundo sabe que é melhor para si.
Quem sabe a melhor forma de começar a definir os rumos os quais a nossa vida seguirá, seja escolhendo aquilo que não queremos, seja a partir das próprias experiências ou com os exemplos aos quais tivemos contato, seja da vida de pessoas próximas ou distantes.
Cabe a cada um de nós decidir! É uma escolha sua decidir não querer usar mais a cor verde, não usar cabelos compridos, não cursar medicina, não permanecer com alguém. As decisões sobre as coisas que não queremos mais não serão algo fácil, mas, certamente, será libertador.
Quase sempre é mais difícil decidir o que queremos, pois, é muito mais amplo o repertório do que gostamos, em relação às coisas as quais não gostamos. Ao longo do tempo, mudamos de opinião e esse período pode ser de uma semana ou uma vida inteira.
Definir o que não queremos é mais simples. Permite-nos multiplicar a infinidade de coisas que, talvez, queríamos e que, às vezes, nem sabíamos que desejávamos.
Para muitos, isso pode soar como falta de determinação, indecisão. Outros podem ver tudo como uma possibilidade de diminuir as frustrações e decepções.
A resposta no final das contas cabe somente a você.
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