19/06/2012 – Carência e autoestima
Muitas vezes, por carência do tipo ”necessidade de reconhecimento”, “erramos a mão” na prática da empatia e caímos na projeção e na transferência.
Ao invés de só percebermos, absorvemos toda a carga emocional do nosso interlocutor.
Inicialmente, alguns de nós até comemoram tal feito, mas depois a coisa começa a pesar.
Uma tristezinha aqui, uma preguicinha ali, um mau humor estranho acolá, uma sensação maior de vulnerabilidade, um sono sem sentido e, sem percebermos, adentramos a sala da depressão e/ou da reatividade.
É também assim que nos contaminamos com energias não saudáveis.
Resolvendo a carência causada pela baixa autoestima, nós não vamos mais cair no conto do “fazer o bonzinho para ficar bem na fita” porque essa “fita”, não raro, começa em romance e acaba em drama.
Perceber o que o outro está sentindo é a saudável empatia.
Absorver indistintamente os sentimentos dele pode custar caro: a poluição e o vazamento da própria energia.
Não raro esse equívoco nasce da carência afetiva não saudável.
Carência afetiva não saudável zero, só com foco no afeto!
Nem indiferença, nem transferência: empatia.
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