A vida costuma, em algumas ocasiões, fluir, tudo certo, coisas boas acontecendo, e de repente, a gente se depara com algo que não esperava, não contava e nem nunca imaginou que poderia surgir.
Uma doença, um rompimento, uma confusão, desemprego, desentendimento, essas coisas tão humanas, que em algum momento se constroem diante dos nossos olhos.
De início, a gente se irrita, a gente se frustra, entristece, quer sumir, não entende o porquê e se pergunta: o que eu fiz?
Enquanto dúvidas e questões se apresentam, enquanto a gente busca respostas, o negócio já é partir para a ação: purificar a situação. Se ela está ali, é porque precisa de nós, de nossas atitudes de nossos bons pensamento para que transmute, para que se limpe e vá embora.
E se insistir, são nossas memórias armazenadas que nos trazem de volta tudo aquilo para que a gente continue a purificar. Várias religiões, filosofias de vida, espiritualistas já entenderam que a vida é um processo contínuo de purificação e elevação.
A gente se eleva e eleva o outro. O universo todo se beneficia.
O ho’oponopono é uma das técnicas que nos ensina a viver a purificação, o pedido de perdão, o amor e a gratidão.
Muitas vezes os nossos desejos não se concretizam, nossas preces não se manifestam porque estamos cheios de energias sujas vinda de mágoas, raiva, tristezas, traumas que de uma hora para outra surgem através de nós ou através do outro.
Entenda. Se está ali você precisa fazer algo. Não precisa mover montanhas – se bem que também é possível – mas entender que pode fazer algo, e este algo é abrir espaço para deixar Deus, a Divindade, o Eu Maior agir.
Liçãozinha nossa de cada dia: mesmo que a gente fuja de problemas, doenças e pessoas, se eles voltam, é tarefa nossa mudar. Alterando nossa percepção e compreendendo que somos responsáveis e não culpados fazemos muito mais, ou melhor, Deus faz por meio de nós.