Quer você aceite ou não, temos a capacidade de criar as circunstâncias ao nosso redor, sejam elas favoráveis ou desfavoráveis, portanto, se onde você está hoje não o agrada, cabe somente a você mudar a direção.
“Posso responsabilizá-los pelas suas atitudes, porém eu sou o único responsável pelos meus sentimentos.” – Nelson Mandela
Hoje a conversa é direcionada para quem já entendeu que na vida nem tudo são flores e que o mundo não para só porque os acontecimentos estão em desacordo com as próprias expectativas.
Se você ainda não passou, certamente passará por algum momento de desconforto ou contrariedade que acredita não merecer. E neste momento o sentimento que naturalmente surge é a sensação de injustiça ou frustração, afinal de contas estamos no comando e no controle de todas as coisas.
Quer você aceite ou não, temos a capacidade de criar as circunstâncias ao nosso redor, sejam elas favoráveis ou desfavoráveis, portanto, se onde você está hoje não o agrada, cabe somente a você mudar a direção.
Vikyor E. Frankl escreveu no livro *Em busca de sentido a respeito do sofrimento em circunstâncias de grande privação, onde a postura firme sobre o viés da responsabilidade foi determinante para sua sobrevivência.
Como prisioneiro, Frankl passou por tratamentos desumanos que pouquíssimas pessoas suportariam.
Através do estudo neste período da sua vida, o psiquiatra identificou diversas formas de neuroses, muitas delas orgânicas. Elas apontam a capacidade do ser humano em encontrar um sentido existencial que o responsabilize pelas consequências de suas atitudes posteriores as frustrações.
Devemos então encontrar um significado norteador e um propósito de vida, mesmo diante do sofrimento. Esse caminho cada um deve percorrer por si mesmo, aceitando se comportar com a responsabilidade necessária e atitudes coerentes de crescimento contínuo, que o processo proporciona.
“Quem tem por que viver pode suportar quase qualquer como.” Nietzsche
Após atingir o estágio de consciência e o entendimento de que algo precisa ser feito, a sua atitude deve ser de muita coragem, porque romper com as cadeias emocionais que o prendem é uma decisão que exige persistência foco e total comprometimento.
*Livro escrito em 1945 com relatos do autor que sobreviveu ao holocausto.
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