Carta Ao Amor Próprio…
Desculpe-me pela demora, mas é que estava perdida feito sonâmbula vagando pelo templo das ilusões.
Por isso, Amor, peço desculpas pela minha falta!
Peço desculpas por todas as vezes que te ignorei, por todas as vezes em que julguei você, Amor, um amor desnecessário, se o fiz, foi por total incapacidade de reconhecer que o teu lugar era comigo!
Sabe Amor, muitas vezes estive completamente encantada com outros “amores” sim, não vou mentir e confesso com dor no peito que te abandonei por puro deslumbramento, que esqueci de sua existência e por força da baixa estima abandonei você.
É tão curioso, Amor, como a vida segue por rumos obscuros e tão facilmente nos perdemos. Você que sempre foi tão fiel a mim, que sempre esteve comigo dando-me forças, as verdadeiras injeções de ânimo, como diz o ditado popular não é mesmo! E eu, bem, eu lhe releguei ao esquecimento.
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E hoje dispo-me de toda a minha arrogância para lhe dizer que espero honestamente que possamos recomeçar de onde paramos! E para que você esteja seguro de que não hei de falhar, lhe digo com sinceridade que este distanciamento de algum modo me foi benéfico. Sei, parece estranho, mas lhe explicarei.
Se eu não houvesse me afastado talvez eu não lhe daria o valor que merece. Sim, é aquela velha história clichê de que é preciso perder para se dar valor e sei que a minha fala soa de maneira estranha, eu que sempre bradei aos quatro cantos que não me permitiria cair em histórias clichês, bem, cá estou.
Prometo-lhe meu Amor que de agora em diante, hei de ser mais cuidadosa e pensarei em ti antes de qualquer decisão que possa vir a tomar. Prometo-lhe que de hoje em diante você estará na dianteira de minhas escolhas, que você será o norteador de meus sonhos, dos meus desejos que será você, Meu Amor Próprio, que hei de seguir e que tudo farei para que não jamais saia do meu lado.
Texto extraído do Livro: As Cartas de Amor Que Nunca Enviarei. – Por Sonia Mattos