Qualquer comentário feito a partir de nós é energia fabricada, não importa se é benéfica ou maléfica, intencional ou não. Saiu de nós e por nós, haverá o retorno!
Já sabemos e é nítido que vivemos na lei de causa e efeito, que só colheremos o que plantarmos. Isso não é clichê! É fato!
O que muitos não entendem é que nós somos o princípio de tudo em nossa vida. Que tudo o que dizemos e sentimos em nosso íntimo torna-se uma iniciação, surgindo dentro de nós. Que somos o canal de energia onde expandimos tudo isso. Nossas ações nada mais são do que as manifestações de nossas escolhas, e isso sem dúvida são fatores que podem se alterar em nosso dia a dia.
Vivemos na maledicência, fazemos comentários maldosos, insinuações, fofocas, discussões por tudo e com todos.
Somos intolerantes com pessoas que não pensam como nós, uma porta de entrada para ofensas e inflação de egos.
Falamos mal de gente que nunca vimos, expomos pessoas ao ridículo pelo simples fato de ver nas mídias comentários sobre suas atitudes, preferências e comportamentos que não condizem com nossos pensamentos, nosso jeito de sermos, nossas crenças.
Mas, afinal, que mal há nisso? O sujeito aprontou, o político roubou, o artista manifestou suas vontades e seus pensamentos em público…temos que falar mesmo, gritar ao mundo o nosso direito de democracia, expor opiniões em todas as redes que eu possuir acesso. Errou, deve pagar, e blá, blá, blá…
Não importa quem seja e o que seja, ao manifestarmos nossas atitudes, sejam elas verbais, comportamentais ou emocionais, um processo foi iniciado dentro de nós e a raiz permanece, e se continuarmos agindo da mesma maneira, tudo isso será uma irrigação para que ela aumente seus ramos e cresça.
Germinou, regou, cresce. Independente de qual seja o tipo da semente.
Então, não entendemos quando tudo começa a regredir, as finanças a se desestabilizarem, as dores físicas aparecerem, enfermidades emocionais se destacarem e a decadência imperar de uma forma “imprevisível”, nos acorrentando ao medo e ao desespero. Um sentimento imenso de insatisfação com tudo o que temos e o que somos, aparece.
Tudo isso são contribuições para a possível escassez, em todos os sentidos. Incentivando o mal diariamente, sem perceber o tamanho da agressão formada por nós mesmos.
É preciso que nos vigiemos a esse respeito, não nos envolvendo profundamente em assuntos que não nos dizem respeito, ainda que sejam públicos, não desperdiçando nossa energia com coisas que não temos como resolver. Muitas vezes não cabe a nós, e nem nos convém, saber o que os outros fazem, o que pensam e o modo como conduzem suas vidas.
A cura dos males que nos aparecem está exatamente em esquecer os comportamentos alheios e ter um novo olhar voltado para dentro de nós, iniciando uma reforma íntima e construtiva baseada no ser humano que somos, feitos à imagem e semelhança do Criador.
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