Agradar ou (se) enganar? – Nesse jogo do amor, por que fingimos ser outras pessoas? Por que temos esse medo gigante de sermos nós mesmos?
Conversando com uma das minhas melhores amigas (daquelas que contamos tudo sabe?!), percebi que no início das relações tentamos sempre agradar a outra pessoa. Mas fazendo isso, nem sempre estamos agradando, e sim enganando.
Ela me disse: “Poxa, sempre penso no que fazer, sabe?! Se procuro ou não procuro. Se falo ou não falo. Se ligo ou não ligo. Mando mensagem ou não. Jogo a ‘real’ ou não jogo?”.
Por favor, longe de querer ser um expert nesse assunto (muito pelo contrário, sou uma catástrofe quando se trata de relacionamentos), eu falo porque já tenho vivido um pouco disso e ultimamente venho pensando: Para quê esse jogo de agradar e enganar?
Geralmente, nós pedimos opiniões de amigos, porque achamos que vão nos ajudar, mas não pensamos que eles mesmos passaram por experiências diferentes, com pessoas diferentes. Ou até mesmo podem ter passado por algo parecido, mas eles não são você.
E acredite, quando digo que as pessoas são diferentes, não são meras palavras. Sempre vivi em cidades grandes e rodeado por muitos amigos e pessoas, mas atualmente vivo em uma cidade tão globalizada e multicultural, que me surpreende o tempo inteiro! É incrível ver as pequenas semelhanças e a imensidão de diferenças entre as pessoas. Pense que até mesmo irmãos gêmeos, criados na mesma casa, da mesma forma, passando pelas mesmas coisas todos os dias, podem se tornar pessoas totalmente distintas. Somos todos únicos!
Caso você faça o que não faz geralmente, além de você estar enganando a pessoa, de certa forma, no final das contas ela vai esperar que você realmente seja assim. E se começarem um relacionamento mais sério, você sofrerá para manter algo que não é sua essência.
Por favor, entenda que não estou falando de defeitos e manias que podem ser melhoradas sempre, muito pelo contrário.
Acredito que temos a oportunidade e a capacidade de melhorar a cada relacionamento, a cada dia e a cada momento, mas se fizermos por nós mesmos e não para os outros.
Então, meu conselho é sempre: se quiser mandar mensagem, mande. Se quiser ligar, ligue. Se quiser falar, fale. E se quiser procurar, procure!
Se não quiser também tudo bem! No final, quero simplesmente dizer que: SEJA APENAS VOCÊ, faça o que VOCÊ quer!
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E o resto, a vida dá um jeito, pois se a pessoa gostar de você assim, você saberá que ela realmente gosta do seu verdadeiro EU, e caso não goste, pode apostar que existem muitas outras pessoas que vão gostar!
Essa é a sua vida e o seu “jogo”, então jogue como você acha que deve jogar.
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