Rafael, quando a gente se conheceu eu fiquei encantada pelo seu jeito singular, pela sua forma de conquistar as pessoas sem o menor intuito de chamar a atenção.
Você era tão único! Você era tão fascinante! Era impossível não se apaixonar.
Mas você é humano e, como qualquer outra pessoa, tem defeitos. No fim das contas, era para você ser só mais um na multidão, não é mesmo? É o que dizem por aí… que somos bilhões de pessoas no planeta e que, portanto, não somos tão únicos assim, somos apenas um mais um. Andando por ruas lotadas, ansiando por dias melhores, perseguindo sonhos, conquistando espaço nessa cidade gigante.
Não nego que o quis com todas as minhas forças. Não nego que ainda o quero. Mas, hoje, já sou capaz de enxergar com mais clareza. Enxergar como somos diferentes e, ao mesmo tempo, tão iguais. Como por vários dias você não quis saber como eu me sentia. Como você pareceu não se importar quando atravessou a rua naquela terça-feira chuvosa. Como você não fraquejou ao dizer todas aquelas palavras. Como nós não pegamos aquele retorno tão tentador.
Se somos ou não bilhões de pessoas no mundo, isso não me importa. Para mim, você continua sendo único, continua com um jeito singular.
Hoje, não lhe peço mais que volte, nem penso tanto se eu deveria ou não voltar. Aprendi a aceitar essa ausência permanente.
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Hoje, a única coisa que eu lhe peço é que seja uma pessoa melhor. Seja uma pessoa melhor com quem o ama, com quem se importa de verdade com você. Porque essas pessoas são raras e eu tenho certeza de que fui uma delas em sua vida.
Peço-lhe que, daqui para frente, não as deixe escapar por bobeiras. Elas o amam como poucas pessoas o amam nesta vida, e tenho a impressão de que você apenas não se deu conta disso ainda.
Com amor.
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