A borboleta é símbolo que remete à liberdade, mas antes de alcançá-la, em sua inicial forma larval, é levada à prisão num casulo, no qual, em metamorfose, liberta-se em beleza com asas, muitas vezes mescladas por diversas cores que se definem ou se misturam entre si.
Os seres humanos, da mesma forma, estão trancafiados em prisões de carne, devem saber aproveitar esse tempo em que sua alma está em retidão terrestre, acompanhada de gradativa transformação, que vem com o passar da idade, das experiências, dos sofrimentos e conquistas, para praticar a caridade não somente a quem lhe faz o bem, mas a todos sem exceção.
A borboleta é vista sob algumas formas distintas, mas todas levam ao mesmo destino: a liberdade!
Na psicanálise moderna, ela é o símbolo do renascimento; no Cristianismo, representa a ressurreição e, ainda, na mitologia irlandesa, a alma liberta.
Assim, seja sob a nuance de representação do renascimento, seja como ressurreição ou, ainda, como alma liberta, sejamos borboletas em nossas vidas. Libertemo-nos do que nos aprisiona e de tudo aquilo que se opõe ao bem. Libertemo-nos do mal! Cultive o amor-próprio no sentido interno e, no externo, também cultive a empatia e a caridade.
Sejamos também o jardim, o belo jardim, sempre disposto a receber de volta as borboletas que partiram, mas que pretendem voltar inúmeras vezes, pois sentem-se à vontade em nossa morada espiritual; em nosso EU interior!
Sejamos leves, voemos o mais alto que pudermos, elevemos as nossas almas às alturas onde Deus reside, que também está em nós mesmos!
Deus está em nós, Deus está onde você estiver, mas queira que Ele esteja. Purifique a sua morada interior. Receba o Divino de braços abertos!
Voe o mais alto que puder, como Borboleta e tenha Deus em sua alma!
Sejamos como borboletas!
Momento extraído do Livro “Enigma – Todo começo tem um fim” de minha autoria – Ed. Letras do Pensamento.
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