“Você não faz nada direito! ” “Você é muito preguiçoso!”
“Ele (a) tem muita dificuldade com matemática. ”
Quantas vezes você já falou frases como essas para a sua criança ou perto dela?
São frases que ‘saem’ sem serem refletidas, muitas vezes, uma mera reprodução do que você ouviu quando criança.
Se quer fazer que sua criança seja uma pessoa melhor, mais confiante e mais feliz, é hora de parar de utilizar frases como essas.
Por que?
Vamos imaginar que a criança é como uma ‘folha em branco” e que, de acordo com as falas dos pais, são escritas características que irão compor sua personalidade, ou seja, se seus pais falam que ela é uma criança preguiçosa, birrenta, desobediente, ela será dessa forma; assim como pode ser desenvolvido o contrário, uma criança calma, tranquila e amorosa, pois seus pais assim disseram sobre ela.
Então como você deve agir?
Procure elogiar sua criança, destaque as características positivas que ela possui, diga constantemente o quanto ela é brilhante e o quanto a ama.
E na hora de “chamar sua atenção”, de repreender?
Nesse momento procure apontar o comportamento negativo que a criança teve, não coloque na identidade. Exemplo:
– “Você é uma criança muito esforçada e dedicada, porém você não arrumou a sua cama”.
Perceba que na identidade você elogiou (esforçada e dedicada), mas na atitude/comportamento você apontou sua falha. Eis aqui, uma forma assertiva de educar com amor.
“Nas Ilhas de Salomão, quando os nativos querem parte da floresta para a agricultura, eles não cortam as árvores. Eles simplesmente se juntam ao redor delas, gritam xingamentos e dizem coisas ruins. Em alguns dias a árvore seca e morre. Ela morre sozinha. ”(*)
Se gritos e xingamentos podem fazer isso com árvores, imagem o que podem fazer com seres humanos, com seus filhos!
Seu filho é o que você fala. Cuidado com o que diz para ele, pois ele pode acreditar!
Abraços!
Mari Prado Quito.
(*) Trecho transcrito do filme “Como Estrelas na Terra”.
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