Relações perigosas…
Uma das maiores buscas do ser humano é por companhia, por ter alguém para compartilhar seus momentos bons e os menos bons.
Porém, o que vemos, nos dias de hoje, são pessoas desesperadamente sós, correndo atrás de alguém que lhes complete, como se fossem metades incapazes de se sentir inteiras e vivas.
E relacionamentos que se iniciam na base de duas metades que se completam, geralmente não duram muito, porque, em pouco tempo, instalam-se as decepções, as cobranças e os consequentes conflitos.
O grande engano da maioria das pessoas é não perceber que elas mesmas têm que ser suas melhores e primeiras companhias. Sim… Porque nesta vida podemos, de uma hora para outra, perder tudo, mas jamais perderemos nosso próprio “eu”, a nossa essência que é divina. A única certeza que você tem para a hora de seu adeus a este mundo é de ter como companheiro fiel. Você mesmo!
Sabendo disso, nada melhor do que reforçar seu amor-próprio, o carinho pela sua pessoa, colocando-se em seu devido lugar: no centro do seu mundo.
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A partir do momento em que você volta sua atenção para si mesmo, você se fortalece, se ilumina, tornando-se carismático e autoconfiante. Você se sente inteiro e começa a atrair para seu convívio alguém também inteiro, um parceiro ou parceira que seja realmente amigo, merecedor de você.
Outro sério problema dos relacionamentos, não só amorosos, mas também familiares, é a falta de percepção em relação aos desequilíbrios emocionais e psicológicos das pessoas envolvidas. Quantas vezes ouvimos casos assustadores de esposa ou marido que “dormiam com o inimigo”?
É lamentável ver mulheres que só depois de anos e anos de casamento percebem que aqueles maridos intransigentes, ciumentos e egoístas não vão mudar só porque elas querem ou porque elas são obedientes e amorosas com eles… E o grande perigo, nestes casos, é que quando essas mulheres entendem que ninguém muda ninguém, e começam elas mesmas a mudar o rumo de suas vidas, estes maridos, inconformados e muitas vezes comprometidos com problemas mentais ou emocionais, tornam-se agressivos e perigosos.
São muitos os parceiros ou parceiras que não sabem e não admitem perder e, quando as relações tornam-se perigosas, é hora de tomar uma atitude séria, buscando apoio médico, psicológico e até jurídico, sem adiamentos que podem ser fatais.
Da mesma forma, é importante ter uma observação bem apurada em relação aos filhos, sejam crianças, jovens ou adultos. Comportamentos estranhos, agressivos ou exagerados ou mesmo depressão que persiste, devem ser cuidados por profissionais da área comportamental e médica (psicólogos, psicoterapeutas e psiquiatras). Eles vão orientar pais e professores, e até mesmo, em certos casos, indicar medicamentos preciosos para tratamento destes transtornos.
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Portanto, fique atento na escolha de seus amigos, companheiros ou parceiros, afetivos ou profissionais. A primeira impressão é importante, mas não diz quase nada!
E lembre-se: Sua felicidade nos relacionamentos está diretamente ligada ao grau de respeito e amor que você dedica a si mesmo.
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