Você deve ter a capacidade de reconhecer quando o seu medo está disfarçando-se como ‘bom senso’. Quando o seu cérebro está tentando convencê-lo de que é uma ideia inteligente não se entrar nesse trabalho, ou mudar para aquela cidade, ou ir nessa viagem, ou se inscrever para essa atividade extracurricular após o trabalho – quando, na realidade, você está apenas subconscientemente com medo de falhar ou de ser julgado, rejeitado.
Você deve ter a capacidade de entrar em sintonia com atenção aos seus pensamentos, no seu fluxo de consciência e descobrir a diferença entre uma decisão racional, bem pensada, e uma decisão tomada simplesmente por medo.
Você deve ter o conhecimento de que o medo nunca vai embora. Você deve entender que nenhuma alma na terra – nem mesmo a mais bem-sucedida do mundo, nem a celebridade mais amada – está livre de dúvida, livre de julgamento, livre do medo do fracasso. Você se agarrar à noção de que cada pessoa que você conhece é tão incerta e com medo e dúvida quanto você. Mas que o que separa os que realizam dos que ficam nos bastidores é apenas isso – a capacidade de fazer e continuar fazendo, apesar do medo.
Você deve ter a mentalidade de correr para as coisas, em vez de longe dos outros. “Corra para algum lugar, não longe de algo.”
Você deve ter a capacidade de ser duro e amoroso consigo mesmo ao mesmo tempo. Espere nada menos do que o melhor de si mesmo todos os dias, mas também seja capaz de perdoar a si mesmo quando erra, quando teve um dia ruim. Você deve ser gentil consigo mesmo – lembrando-se que nunca vai ficar melhor em qualquer coisa sem um pouco de suor, um pouco de sangue, algumas lágrimas.
Você deve ter a percepção libertadora que a qualidade dos seus amigos realmente importa mais do que a quantidade. É uma transição difícil de fazer no início, especialmente depois de sair da faculdade – onde muitas vezes sentia que estava fazendo um novo amigo a cada cinco segundos. Mas nessa idade você deve entender que existem pessoas com as quais você conversa sobre bebidas sete vezes sem nunca irem para a prática, e há pessoas que aparecem em sua casa e em dez minutos e saem com você de pijama e fazem você se sentir mais compreendido, ouvido e visto do que a maioria das outras pessoas que já conheceu.
Você deve ter o desejo de nutrir e cuidar dessas amizades, para saber quais são dignas de seu tempo e energia, para dar a cada uma dessas pessoas tanto quanto dão para você. Para estar lá para elas quando precisarem, sabendo que é um processo sem fim.
Você deve ter a crença de que não há nenhuma maneira certa de fazer, nenhum cronograma específico que seus vinte anos devem seguir. Que, enquanto você está trabalhando duro, desafiando a si mesmo, promovendo seus relacionamentos, e andando através de sua vida, está agindo certo. Algumas pessoas que você conhece vão viajar. Algumas vão se concentrar em suas carreiras. Algumas vão se casar, algumas vão ter filhos. Algumas vão ficar só, algumas namorarão. Algumas irão residir na mesma cidade em que cresceram, algumas vão passar por todo o mundo. Nenhuma dessas escolhas estão corretas, nenhuma destas opções estão erradas. O que elas são é uma série de marcos de um número infinito de caminhos de vida. Um deles é o seu. Continue.
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Traduzido pela equipe de O Segredo – Fonte: Thought Catalog