Quando se fala em ascenção ou ascender logo pensamos em seres como Buda, Krishna, Jesus, Vivekananda, Madre Thereza, Chico Xavier e tantos outros que vieram sempre nos anunciando os novos tempos, olhamos para eles com ternura, mas, também, no íntimo de muitos de nós reside o conceito de que é algo inatingível para simples mortais.
Amados e amadas, não existe impossível, tudo é para aquele de crê e procura caminhar pelas veredas estreitas que levam à libertação do corpo e, principalmente, da alma.
É bem verdade que o aprendiz na arte da vida encontra caminhos sinuosos e muitas vezes se sente desanimado com as pedras e montanhas do dia a dia. Digo-vos em verdade, estes seres que vemos como Mestres também tiveram em experiência física e foram tentados, cada um a seu tempo, no fogo das paixões, atravessaram pelo Saara dos dias, confiantes naquilo que os movia para trazer para nós e para eles mesmos o aprimoramento, a esperança, a redenção e o exemplo.
Não somos menos que eles queridos, porque este conceito não existe, o que há de fato são seres ou irmãos que já caminharam um pouco mais e hoje estão segurando nossas mãos para que possamos atravessar os rios agitados que tentam nos arrastar das verdades absolutas do verdadeiro amor.
Mas nós que hoje estamos aqui, também seguramos as mãos de outros que vêm a seguir no caminho tentando lhes trazer o conforto para os vendavais e assim por diante.
Cada um de nós tem em si a história vivida, algumas resolvidas, outras não; mas, acima de tudo, podendo libertar -se, curar-se e ascender como os Mestres. Sim queridos, como os Mestres.
Porque aqui não podemos mudar a realidade das pessoas, mas podemos e devemos mudar a nossa realidade, transformar nossos dias, nossa vivência em algo que nos possibilitará transcender. A chave que abrirá a portas no percurso é o amor, é cada passo da estrada ficará mais leve com o compartilhar.
Só nós podemos fazer isso, mais ninguém. É escolha, é pessoal, mas “vale muito a pena, quando a alma não é pequena”, já nos dizia o grande e querido poeta Fernando Pessoa.
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