Mais uma jovem vítima da covid-19 no Brasil. Jovem tinha o sonho de ser policial federal. Saiba mais!
A covid-19 tem ceifado a vida de milhares de brasileiros, entre eles pessoas novas, saudáveis e com todo um futuro pela frente.
Em dezembro de 2020, uma jovem de 16 anos entrou para as estatísticas de mortes pela doença. Giovana Campiotto vivia em Marilândia do Sul, Paraná, e faleceu após piora rápida em seu estado de saúde, segundo apurado pelo G1.
Em entrevista ao portal, a mãe da jovem, Terezinha Campioto, contou que a família toda testou positivo, e que a filha procurou atendimento algumas vezes, mas não chegou a ficar internada. Ela ainda acrescentou que Giovana já tinha passado pelo isolamento, mas estava tratando as sequelas.
Na noite de segunda-feira (7/12), a jovem começou a passar mal em casa e foi levada para a UPA, vindo a óbito logo depois. Segundo Terezinha, a piora da filha foi momentânea e “sem tempo de nada”.
No dia seguinte, o corpo da jovem foi sepultado, e ela recebeu homenagens nas redes sociais.
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Em seu perfil no Facebook, a jovem fez uma publicação em março de 2020, oferecendo-se para fazer compras para idosos de sua cidade, de forma gratuita, para não se exporem durante a pandemia:
![“Era cheia de sonhos”, desabafa mãe de adolescente de 16 anos, vítima da covid-19](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2021/01/2era-cheia-de-sonhos-desabafa-mae-de-adolescente-de-16-anos-vitima-da-Covid-19.jpg)
Giovana cursava o segundo ano do ensino médio e, apesar da pouca idade, tinha grandes planos para o próprio futuro. A mãe contou que a adolescente queria cursar Direito e se tornar policial federal.
Segundo Terezinha, esse era o sonho e o foco da filha desde criança. Ela também acrescentou que Giovana era estudiosa e cheia de sonhos, além de exemplar e amada pela família toda.
Giovana era saudável e apenas apresentava um problema de nascença no fígado que, para a mãe, não influenciou na condição da família nem fez com que o seu caso de covid-19 fosse agravado.
Terezinha disse que, em sua família, existem pessoas de idade e com doença pulmonar que venceram a covid-19 e que, pela lógica, a filha não enfrentaria problemas. Como um conselho depois de ter passado pela perda da filha, ela disse que precisamos nos cuidar para enfrentar essa “dor infinita”.
Uma situação realmente triste e que promove uma reflexão. Já ouvimos muitas vezes que o vírus vitima apenas pessoas mais velhas ou dos grupos de risco, mas temos visto que isso não é sempre verdade.
Que esse caso sirva para nos alertar sobre a necessidade real de cuidar de nós e das pessoas ao nosso redor.
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