A estratégia criada pela comerciante tem gerado polêmica nas redes sociais, confira!
O comércio de alimentos na rua difere bastante do realizado em lanchonetes e restaurantes. Nesses ambientes, que costumam ser mais bem organizados, proprietários e funcionários contam com mais instrumentos de trabalho e condições de manter a higiene em cada um dos pratos.
No entanto, aqueles que vendem produtos na rua podem encontrar dificuldades, como falta de espaço, de lugar para acomodar os clientes, de material de trabalho e até mesmo de higiene. Apesar disso, muitos vendedores conseguem dinheiro suficiente para sustentar suas famílias, e não pensam em substituí-lo por outra atividade, encontrando assim maneiras de se adaptar aos desafios no dia a dia.
Você é um consumidor assíduo de comidas de rua? Não pode ver uma pessoa vendendo salgados, churros ou outros aperitivos que já pensa em comprar? Então provavelmente sabe que precisa tomar bastante cuidado antes de comprar esses produtos e buscar saber o máximo de sua procedência para que não tenha consequências em sua saúde.
Uma vendedora de rua do Peru, país conhecido como a capital gastronômica da América Latina, que encanta turistas com seus pratos inovadores, indo na contramão dessa fama, tem recebido duras críticas nas redes sociais a uma de suas estratégias de trabalho, a qual foi compartilhada por uma usuária do TikTok.
A mulher, que não teve o nome divulgado, tem um negócio de sucesso em uma rua, vendendo comida em um pequeno carrinho móvel. Optando por não usar pratos descartáveis, ela serve os clientes em pratos de uso contínuo, e precisou criar uma estratégia para ser ágil em seu atendimento, sem perder tempo lavando louça, já que não dispõe de estrutura para isso.
Driblando a dificuldade para lavar a louça, a comerciante coloca uma sacola plástica sobre os pratos e serve a comida por cima, e quando os clientes terminam de comer, ela apenas troca as sacolas, evitando assim o acúmulo de louça suja.
A usuária do TikTok @kattyhilarion encontrou a vendedora pelas ruas, ficou impressionada com a sua ideia e resolveu fazer uma gravação para colocar nas redes sociais. No entanto, se ela esperava apenas elogios à comerciante, acabou por se decepcionar, já que muitas pessoas acharam o método de trabalho controverso, e não pouparam críticas por meio dos comentários. “Eu não gostaria de comer assim”, “Plástico é prejudicial com comida quente”, “Acho que isso é anti-higiênico”, “Os garfos furam as sacolas e tudo está contaminado”, foram alguns dos comentários dos indignados com a situação.
Como tudo tem dois lados, outras pessoas não enxergaram a atitude da mulher como anti-higiênica ou arriscada para a saúde dos clientes, mas sim como um exemplo de garra e determinação de uma mulher para cuidar de sua família. Pelos comentários, essas pessoas manifestaram sua admiração à comerciante: “Isso se chama criatividade”, “Viva as mamães lutadoras”, “Meus parabéns a quem busca soluções, em vez de gerar problemas”, “Aplaudo sua ingenuidade”, foram alguns dos comentários em apoio à mulher.
Se a comerciante está sendo muito inteligente ou apenas despreocupada com a saúde de seus clientes, essa é uma questão subjetiva, e também é importante pontuar que os clientes escolhem consumir seu produto, mesmo sabendo dessas condições.
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Apoiada ou não, é inegável que a forma que ela escolheu para comercializar o seu produto economiza água, tempo e dinheiro.