Errar já é ruim. Mas persistir no erro fazem os prejuízos se acumularem.
Por que fazemos isso?
Como reconhecer e como evitar esse atraso na vida?
Veja aqui meu vídeo sobre este tema.
A raiz de todo sofrimento está no que eu chamo do paradigma da fantasia. Isso significa que fazemos escolhas baseadas no resultado externo futuro, não na nossa essência, não na busca de significado no aqui e agora.
Buscamos o que é mais imediatamente agradável, mais fácil e mais cômodo. E com isso erramos.
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Escolhemos a carreira errada, o casamento errado, vivemos na cidade errada, com a dieta errada e assim por diante. Entenda mais no vídeo abaixo:
Vivendo aquilo que chamo do paradigma da realidade, que significa viver nosso dharma, expressar nossa essência, nossa verdade a cada escolha. Em essência, viver com amor. Fazemos isso tudo, apesar de ser difícil e de ter que ir contra a opinião dos outros.
Mas o que acontece é que não só erramos, mas persistimos no erro. Isso acontece por falta de estarmos atentos. Por falta de estarmos ligados no nosso dharma. Por esquecimento da essência e por não saber que viver distante da nossa essência, sem significado, acaba com nosso bem-estar.
Temos que desenvolver nossa consciência “dharmica”. Toda hora buscando nossa essência, alinhando nossa vida com nossa alma. Priorizando nosso dharma, acima de qualquer medo de sair da zona de conforto. Isso significa estar vigilante e atento. Não podemos dormir no volante.
Sempre pense assim: “coisa externa é consequência, nunca objetivo”. O objetivo é propósito, é viver sua essência.
Por exemplo, você pode perceber que começou a comer mal. Está comendo muito doce. Foi um, dois, três dias… aí você para e pensa: “Opa, viciei”. Aí faz o esforço para corrigir. Está dormindo mal um, dois, três dias… para tudo e veja o que está acontecendo. Corrija, busque a solução. Ficou sem exercícios quatro dias, já precisa soar um alarme interno alertando-o e você faz qualquer coisa para retomar, nem que seja uma volta no quarteirão ou subir alguns andares de escada a mais. Assim, sempre atento, sempre buscando se alinhar com seus dharmas.
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Isso foram exemplos e coisas pequenas, do dharma natural de cuidar do corpo. O que dizer das coisas maiores, como a maneira como lida com um membro da família ou amigo, como lida com sua carreira ou com suas práticas espirituais.
Sempre atento, sempre buscando a correção. Sempre buscando se alinhar novamente com seu verdadeiro eu.
Os obstáculos existem. São reais: comodismo, questão de práticas a serem superadas, medo, preguiça e por aí vai.
Mas o chamado aqui é de não deixar os obstáculos bloquearem a busca necessária pela sua essência, pelo realinhamento interno.
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