Se você tiver correndo atrás da felicidade como consequência de ganhar muito dinheiro em alguma coisa ou ter estabilidade em um emprego público? Se você está pensando que será mais feliz quando tiver um milhão em investimentos, um bom carro, e um apartamento de frente para o mar?
E trabalha por isso.
Sinto te dizer, mas você jamais será feliz. Essas razões estão confundindo eventualmente seu motor motivacional. E você pode, talvez, nunca chegar onde sempre sonhou.
O artigo de hoje não poderia ser sobre empreendedorismo, quando vejo gente querendo comprar coisas muito caras, ou alcançar certo status para se tornarem felizes.
Há dias atrás, conversando com uma amiga, ela me revelava o que a faria feliz: “ter um apartamento de frente para o mar”.
Isso não tem nada a ver com felicidade! Dá até pena dessa alma.
Para exemplificar o que vou explicar, usarei uma parte do Livro Satisfação Garantida, a história de Tony Hsieh, presidente da Zappos.
Olhe que incrível: com somente 23 anos ele já tinha se tornado milionário ao vender sua empresa, a LinkExchange, para a Microsoft por U$265 milhões!
Ele chegou lá. Estava rico. Torrava toda a grana com todo tipo de prazer que qualquer um sonha: muitos amigos, cruzeiros, festas, um prédio inteiro com muita diversão e até restaurantes e cinema particulares,
Mas, diante daquilo tudo, percebia que sua vida estava apática. Nada daquilo representava,sucesso ou felicidade. Apesar daquilo tudo, ele continuava buscando ser feliz.
Atente para o que aconteceu, segue um trecho do livro:
“Fiz uma lista dos períodos mais felizes da minha vida e percebi que nenhum deles envolvia o dinheiro. (…) Percebi que construir coisas e ser criativo e inventivo me fazia feliz.”
“Pensei na facilidade com que todos nós passamos por uma lavagem cerebral em nossa sociedade e nossa cultura para parar de pensar e apenas assumir por padrão que mais dinheiro é igual a mais sucesso e mais felicidade, quando felicidade é realmente apenas viver a vida.”
“Percebi que estava ali, perdendo meu tempo, desperdiçando minha vida (…). As pessoas pensavam que eu era louco de desistir de todo aquele dinheiro, mas tinha escolhido ser verdadeiro para mim mesmo (…).”
“Havia decidido parar de correr atrás do dinheiro e começar a correr atrás da paixão.”
Pois é. Já parou para monitorar seus sentimentos antes e depois de adquirir alguma coisa com a qual sonhava, por exemplo um Iphone, um carro, uma casa?
Sempre comento com as pessoas sobre o Artigo do coach Marcelo Felippe: ser, fazer e ter.
A questão é que “ter as coisas”, seja ter um salário maior, ter um emprego estável, ter uma casa própria, ter um super carro, traz, no máximo, euforia.
Conquistar coisas é como desejar doces, você se sacia e depois enjoa. Aí procura o próximo doce.
Tenho muitos amigos que tem ótima renda, ótima condição familiar, carros, viajam o mundo e estão infelizes. Completamente perdidos.
E também tenho funcionários que estão sempre sorrindo “por nada”, não tem vergonha da humildade. São mais equilibrados que meus colegas endinheirados.
“Eu não quero ser pobre nem rico. Mas quero ser feliz? O que tenho que fazer?”
Como um humilde rapaz, dono de um loja de cachorro-quente pode ser mais feliz que o rico cliente que ele atende todo dia?
O humilde rapaz trilhou seu caminho pelo “ser”, enquanto o rico cliente, como prova do seu sucesso e para afagar seu ego, busca, a cada dia mais, “ter”.
Ou seja, siga “você”. Faça o que tem paixão. Busque “ser”.
Sua felicidade esta ao alcance de uma mudança de atitude somente. Acredite em mim, que já conquistei algumas coisas e inspiro amigos e familiares. Senão, acredite no Hsieh, do alto de sua autoridade de U$265 milhões.
Agora responda: pelo que você tem paixão? O que você gostaria de ser?
A evolução é coletiva. Ninguém vence sozinho. Se considerar esse conhecimento relevante, compartilhe com seus amigos.
Superar-se sempre. Avançar sempre. Rumo aos objetivos.
Agradeço a atenção dispensada.Nos encontraremos no sucesso.
Por Giovanni Azevedo Charret via Professores do Sucesso