Na história da humanidade, a música tem sido usada como um meio de construção de emoção, tensão e humor.
Na verdade, se quisermos realmente falar sobre o cósmico, podemos falar sobre a teoria das cordas e como todo o universo e tudo nele é construído em cima de vibração e harmonia em uma escala microscópica.
Os pássaros cantando, sinos de vento e a sua música preferida no rádio causa arrepios na espinha como nada mais.
Você sabia que esses arrepios têm um nome científico? Eles são conhecidos como frisson, que é o francês de calafrios estéticos, e têm sido amplamente estudados por mais de 50 anos.
Os pesquisadores referem-se a experiência como um “orgasmo na pele.”
Quando se trata de música, frisson ocorre quando uma música ou desempenho soa diferente do que o esperado.
Os cientistas acreditam que esses arrepios são uma característica evolutiva que herdamos de nossos antepassados mais peludos como um meio de manter-nos quentes.
Mas após a invenção do vestuário, o processo evolutivo foi religado por produzir calafrios por razões estéticas, e não para a sobrevivência.
Mas aqui está uma curiosidade – nem todos experimentam esses arrepios com a mesma intensidade enquanto ouvem música.
Algumas estimativas apontam o número daqueles que experimentam o fenômeno em 50%.
Então, por que alguns de nós somos capazes de experimentar estes “orgasmos na pele”, enquanto outros não?
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Um estudo descobriu que isso tem a ver com o próprio grau de “abertura à experiência.” Simplificando, frisson se torna mais provável quanto mais nos tornamos imersos em uma peça de música. Nem todo mundo está aberto a imergir-se completamente em um pedaço de música.
O estudo foi realizado ligando os participantes a uma máquina que mede a resposta de sua pele a estímulos. Então, tocaram músicas conhecidas por causarem frisson nos ouvintes, devido àos seus momentos intensos, emocionantes e épicos.
Quando os pesquisadores compararam os dados de cada pessoa ao seu teste de personalidade de correspondência, descobriram algo notável.
Aqueles que experimentaram os arrepios mais intensos, foram classificados com mais habilidades empáticas.
Eles eram muito mais propensos a ter uma imaginação fértil, uma apreciação da beleza e grandes qualidades reflexivas. Eles interagiram com a música, fazendo predições mentais sobre como ela iria se desdobrar,.
As conclusões abrem a clara diferença entre ouvir música passiva e ativa. Algumas pessoas se contentam com a música fornecendo uma base para as suas vidas. Para outras, a música precisa desempenhar um papel muito maior.
Em qual grupo você se encaixa? Você sente arrepios profundos quando ouve a sua música favorita? Qual música sempre te anima?
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Traduzido pela equipe de O Segredo – Fonte: David Wolfe