1. Você tem pavor que ele (a) veja você conversando com outro (a) homem (mulher)
Você começou o relacionamento com ele (a), porque ele (a) era legal e o (a) conquistou, até aí beleza tudo muito bom. Logo no início, quando você falava com um (a) amigo (a), ele (a) sempre perguntava quem era, e de um jeitinho que dava a entender que era só uma curiosidade. Depois, sem mais nem menos, ele (a) fazia outras perguntas sobre esse (a) amigo (a), você acabava respondendo inocentemente, achando que eram perguntas normais. O tempo foi passando e ele (a) começou a reclamar sobre essas amizades, usando sempre a frase: “Não é que eu não confie em você, eu não confio neles (as)”. Isso é uma desculpa que pessoas controladoras e inseguras usam para justificar suas atitudes e devaneios sobre seus próprios medos.
Até que um belo dia, ele (a) grita com você na frente dos seus amigos, por uma cena infundada de ciúmes, e desde então, com medo da vergonha, você se afasta de todo mundo, as pessoas não mandam mais mensagens, você se sente isolado (a) e sozinho (a) e tem pavor quando encontra com um amigo (a) por acaso (a), pois seu “amor” pode aparecer e dar um vexame em público.
2. Ele (a) fez um facebook conjunto
Quando o homem (a mulher) tem essa ideia estapafúrdia, ele (a) diz que isso vai ser melhor para relação, para não ter desconfiança entre vocês. Quando você era solteiro (a) e via isso acontecer com seus amigos, você falava:
“Morro solteiro (a), mas não passo por isso”
E aí está você, com um facebook conjunto, nem sabe ao certo como isso aconteceu, foi levando de forma normal e quando viu já estava em uma gaiola de passarinho, que você chama de relacionamento, e todos os seus passos sendo controlados. E deixe-me adivinhar, na hora de adicionar um (a) amigo (a) seu (sua), que não é amigo dele (a), é um problema, certo?! Mas ele (a) está sempre adicionando mulheres (homens), porém você pode ficar tranquila (a), afinal… “são amigas (os) de trabalho”
3. Ele (a) tem a senha do seu celular, mas você não tem a dele (a)
Isso é uma coisa incrível, não que os casais não possam ter a senha do celular um do outro, podem ter sim, mas não para ficar bisbilhotando, à procura de indícios de traições ou flertes, e sim, porque há confiança em sua relação. Exemplo:
*Amor, pega meu telefone aí e vê o número de fulano para mim. *Vida, onde está aquela foto do dia da pizzaria? Está aí no meu telefone, aproveita manda para Luísa também.
Mas não, o que acontece é que o outro tem a senha do seu telefone, pega seu telefone, abre o Whatsapp e começa:
*Quem é fulano? *Porque apagou essa conversa? *Que tanto você fala com essa sua amiga (seu amigo)? *Etc.
Quando chega a vez dele (a) dar a senha do celular… nossa! Começa um discurso sobre confiança, e se você questionar porque ele (a) tem a sua senha, escuta isso:
“É diferente, você é mulher (homem).”
4. Você não pode usar essa roupa
Antes de você casar ou começar a namorar, você se sentia lindo (a), vestia-se com aquele macacãozinho vermelho (aquela camiseta justa que deixava os músculos em evidência), lindo, um saltinho básico acompanhado com umas bijuterias douradas, e aquele batom matte que deixa sua boca parecendo uma linda pelúcia de veludo, espetáculo! Agora olha para você, de tanto ele (a) reclamar na sua cabeça, sobre seus looks, você desanimou de sentir-se bem vestida (o), afinal, depois de toda essa produção, você esperando aquele elogio do seu amor, ele (a) fala: “Essas suas roupas chamam muito atenção, já falei que não gosto”. Com mais tempo de relacionamento piora: “Vestida (o) assim, você não vai a lugar nenhum comigo, todos ficam olhando!”
Ele (a) não entende que você não está se vestido para os outros, nem para ele (a), você só quer se sentir bem, bela (o) e bonita (o).
5. Ele (a) faz questão de ser antipático (a) com seus amigos e familiares
Você está toda (o) empolgada (o) com o seu novo relacionamento, porque ele (a) é um amor com você e quer que todos seus amigos e amigas o (a) conheçam, certo? Acredita que tudo será um sucesso, porém…
No início do relacionamento ele (a) até tenta ir, mas pouco interage, e depois começa a dar desculpas para não sair com seus amigos e nem ir às festas da sua família; quando vai fica enfurnado em um canto, sem falar com ninguém, aí você questiona o porquê dele (a) ser assim… ele (a) diz que esse é o jeito dele (a) mesmo; até aí, beleza, é o jeito dele (a). Só que surge a chance de sair com os amigos dele (a), e você vai… nossa! A pessoa se transforma, brinca, ri e se diverte; fala com todo mundo, nas festas da família dele (a), falta só tirar a blusa e subir na mesa. A verdade é que ele (a) considera seus amigos e familiares menos importantes que os dela (a), enfim.
Conclusão:
Apesar de termos uma necessidade de relacionamentos, nós também precisamos de espaço, precisamos nos sentir à vontade para estar com a pessoa que escolhemos para nossa vida, porque queremos e não por obrigação. Quando a pessoa monitora todos os seus passos, você começa a ficar submissa (o) de tal forma, que perde sua identidade. Você é como um (a) boneco (a) de barro que o outro molda da forma que achar melhor, e acaba por não decidir mais nada na relação e nem sabe ao certo porque está com a pessoa. Quando perguntado (a), a resposta é, “porque eu o amo”, a dúvida que fica é: só o “amor” basta?
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