Ana Claudia compartilhou em seu Facebook um emocionante relato sobre os cuidados com o pai, que foi internado com covid-19.
Como todos sabemos, algumas das pessoas mais vulneráveis nesta pandemia e que mais testemunham as tristes consequências do que o vírus pode causar ao organismo são os profissionais de saúde.
Há quase um ano, essas pessoas trabalham diariamente com os infectados, ajudam-nos em sua luta pela vida, testemunham sua força e dedicação em continuar vivos e muitas vezes se veem afetados pelas vidas perdidas que, apesar de todo o esforço, não conseguiram salvar.
Por viver a realidade da pandemia de perto, esses profissionais compreendem melhor tudo o que está acontecendo, e dos sérios resultados que a falta de cuidado e respeito às medidas de isolamento podem causar, por isso, muitas vezes, optam por se isolar da família.
Esse foi o caso da médica Claudia Moschen Antunes, que vive e trabalha em Francisco Beltrão, no Paraná. Na linha de frente na pandemia, ela colocou a saúde de sua família em primeiro lugar, mas isso não impediu que seu pai, de 75 anos, fosse contaminado e tivesse de ser internado.
Em uma publicação em seu perfil, no Facebook, no começo de dezembro, Claudia fez um relato emocionante sobre como estava sendo cuidar de seu pai na UTI do hospital em que trabalha.
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A médica disse o quanto foi difícil receber a notícia de que o pai estava contaminado e apresentava um quadro grave da doença, que o levou para a UTI do hospital. Ela compartilha que, depois de dez dias de internação, a oxigenação do pai caiu e que teve de tomar a “mais difícil decisão da vida”: intubá-lo.
Claudia conta que sente medo pela situação do pai e que nunca saberá por que isso aconteceu a ele, mas que sabe que para Deus existe uma explicação.
![“A decisão mais difícil da vida”, forte relato de médica que cuidou de pai com covid-19](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2021/01/2a-decisao-mais-dificil-da-vida-forte-relato-de-medica-que-cuidou-de-pai-com-Covid-19.jpg)
Em um emocionante trecho do relato, ela diz que chega todos os dias animada ao hospital e oferece um sorriso encorajador ao pai, e esconde as lágrimas que molhariam sua máscara, porque tem outros pacientes que dependem do seu cuidado. Ao final do relato, ela reforça que o vírus não tem preferência por idade e que o seu pai foi o escolhido.
De acordo com a Revista Crescer, infelizmente, o pai de Cláudia, que tinha 75 anos, não resistiu e faleceu em 2 de janeiro, após 30 dias internado.
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Uma situação muito triste e emocionante, e que serve como mais um alerta para continuarmos nos cuidando e protegendo a nós mesmos e aqueles que amamos.
Como disse Claudia, o vírus não escolhe idade, por isso precisamos nos manter sempre protegidos.
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