Independente da magnitude da sua dor, ela precisa ser sentida. Não deve ser diminuída ou menosprezada, muito menos ignorada.
Toda dor precisa ser sentida. Não importa se é pequena ou grande; se é resultante de um problema social ou de uma questão puramente pessoal; se é algo que mobiliza metade do mundo ou apenas você.
Se é uma dor, ela precisa ser sentida. Isso porque se não for sentida, passará despercebida.
E o que significa uma dor passar despercebida? Significa que ela foi, de certa forma, “ignorada” ou “colocada embaixo do tapete”.
Em outras palavras: ela continua latejando, lá no fundo, até que um dia qualquer pode voltar e causar o maior rebuliço.
A verdade é que sentir a dor até a última gota é a única maneira de eliminá-la de uma vez por todas.
Se é difícil? Muito. Mas toda dor é feita de sentimentos e sentimentos são feitos justamente para serem sentidos.
Temos essa tendência de querer fugir do que nos causa angústia e tristeza, mas a verdade é que muitas vezes essa é a porta que nos leva para novos caminhos. E novos caminhos significam um crescimento pessoal importante durante a vida.
Por isso digo e repito: independente da magnitude da sua dor, ela precisa ser sentida. Não deve ser diminuída ou menosprezada, muito menos ignorada.
Só porque não está relacionada à pobreza na Somália, não significa que não seja digna de ser sentida.
Afinal, toda dor tem o direito de ser doída. Toda dor tem o direito de ser sentida. A única coisa que ela não tem o direito é de passar despercebida.
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