Hei! Não se sinta ridicularizado quando o acusarem de sofrer de “solitude”. Sinta-se abençoado, pois isso nada tem a ver com solidão.
Solitude é quando nós nos bastamos, quando nós nos preservamos, quando valorizamos aquele tempo só nosso. Quando nossa companhia basta. Quando nossa liberdade é nosso bem mais precioso.
É quando usamos nosso tempo com as coisas que amamos: meditar, praticar atividade física, ler nossos livros, ficar jogados no sofá num sábado à noite, sozinho(a), e maratonar nossas séries. Chamar os amigos para um café ou mesmo sair para um chopp, sem nenhuma pretensão.
Solitude é apreciarmos um tempo com nós mesmos, para autoconhecimento, para autorreflexão, contemplação, crescimento espiritual, crescimento emocional, para uma pausa na vida atribulada.
É não precisar ter ninguém ao lado para nos sentirmos completos, pois aprendemos a gostar da nossa companhia e não nos sentirmos vazios assim.
Estado de solitude é libertador, por vezes egoísta e até viciante. Corremos o “risco” de gostar dessa vida, o que pode nos levar a não querer, ou evitar, ter relações como namoro, casamento, por medo de que outra pessoa nos prive de termos um tempo nosso.
Solidão é triste, é vazio, é angustiante. Quantas vezes não sentimos solidão estando em uma relação a dois ou em uma multidão. Chegamos a achar que para nos curar de uma solidão somente outra pessoa.
Como diria o saudoso ator Robin Williams: você pensa que a pior coisa da vida é ficar sozinho, mas não é. A pior coisa da vida é ficar com alguém que te faça se sentir sozinho.
Então, não se martirize quando se vir só, consigo mesmo. Essa é uma ótima chance para se conhecer melhor, para livrar-se de apegos a pessoas e coisas, para desenvolver amor-próprio e autoestima, aprender a não depender de nada nem de ninguém.
Para enxergar que sua felicidade e o seu bem-estar estão somente dentro de você e que você não pode e nem deve projetar isso em outra pessoa.
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