Você já deve ter visto por aí muita gente falando sobre propósito de vida e como descobri-lo fará com que sua vida ande nos trilhos, as coisas fluam e os sentimentos de frustração, medo e desconexão desapareçam.
Tudo muito lindo, tudo muito certo, não fosse um pequeno problema: criamos uma nova onda de ansiosos pela busca do bendito propósito!
É isso aí: aquilo que seria o nosso remédio, tornou-se nossa dor de cabeça.
Claro que a gente quer contribuir e dar o nosso melhor, colocando nossos talentos e habilidades a serviço do bem, mas o que isso está lhe custando?
Vemos tantas pessoas que parecem ter encontrado a razão de sua existência, que a gente já quer ir ali dar uma testadinha para ver se aquilo vai funcionar com a gente também.
Acontece que estamos tentando buscar fora pelas respostas que estão bem plantadas dentro da gente e nessa nossa sociedade mais ansiosa que nunca, queremos o resultado para ontem.
Nada de errado em procurar seu propósito, pelo contrário, isso é maravilhoso! Mas não podemos, sob esse pretexto, automatizarmos a busca quando ela deve vir de um mergulho pra dentro de nós mesmos.
Então, muito antes de encontrar aquele propósito que vai ajudar muita gente, a sua razão de vida é encontrar consigo mesmo, afinal, se estamos aqui nesta Terra, é por que precisamos evoluir.
O que fazer então? Bom… você não está aqui por acaso, você não tem essas características que são tão suas por acaso, nem esses pontos fortes e nem esses pontos fracos… de novo… nada por acaso!
Então, quando você passa a se conhecer e se reconectar com sua essência, enfim… quando você é, de fato, você mesmo, aí sim as coisas passam a se encaixar perfeitamente no quebra-cabeça do Universo.
Você ocupa seu lugar de direito e permite que todas as outras pecinhas que não se encaixavam achem seu lugar.
E isso acontece por quê? Porque quando você vive a vida do outro, a vida que esperam que você viva ou que você imagina ser melhor por causa de alguns posts nas redes sociais, você tirar os olhos de você e daquilo que o Universo lhe deu.
Se somos todos um (e eu sei que você sabe e sente isso), então, quando você se cura, você permite que o outro também se cure. Quando você acende sua luz, você permite que o outro acenda a dele. E é só quando sua luz interior estiver acesa é que você conseguirá enxergar aquilo que fala com seu coração.
A jornada começa primeiro dentro da gente, então qual o primeiro pequeno passo que você pode dar para dentro de você?
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