Vamos considerar o passado como experiência para as ações futuras e o hoje como nosso maior presente, a nossa oportunidade de fazer melhores escolhas, de seguir adiante.
Viemos ao mundo para aprender a evoluir, para viver uma experiência cada vez menos dolorida e sofrida e, ao longo do percurso, experimentar a maravilha que é viver no paraíso que tanto lemos nos livros.
No entanto, desde o nosso nascimento, somos submetidos a uma vida carregada de traumas e feridas, talvez necessários para nossa evolução, mas que nos enchem de cicatrizes profundas.
O primeiro trauma se dá quando temos de nos separar do ventre de nossa mãe, daquele lugar conhecido, confortável, quentinho e seguro, onde ouvíamos a batida do coração dela nos ninando, sem ninguém para roubar a atenção da pessoa mais importante para nós.
Depois vem a fase da infância, em que, desde cedo, temos de aprender literalmente com os tombos para chegar a nos equilibrar devidamente em nossas pernas e, assim por diante.
Em todas as fases da vida, há tropeços que nos empurram a evoluir na “marra”, como dizia minha mãe.
Alguns tombos deixam apenas marcas superficiais na pele, outros já são mais profundos e atingem um ponto do nosso ser que escondemos (subconsciente) e vamos descobrir mais tarde, quando isso for provocado por algum acontecimento semelhante.
Veja o que acontece quando vivenciamos um pequeno acidente, por exemplo. Logo nosso cérebro nos remete àquelas sensações do dia em que caímos pela primeira vez, quando estávamos aprendendo a andar de bicicleta. O coração acelera e dá tremedeira no corpo todo, não é mesmo?
A nossa infância tem uma grande importância nos impactos que teremos ao longo da vida adulta.
Ao longo da vida, deparamo-nos com acontecimentos que nos tiram das nuvens e nos levam diretamente ao chão, sem paraquedas, para nos testar e saber se já aprendemos com a queda anterior ou se será necessário cair de novo para aprender.
É uma triste realidade? Sim, é muito triste, mas é a verdade. Se teimarmos em não aprender com quedas o quanto antes, a vida vai ficar cada vez mais dolorida e a sensação é a de que não teremos força para continuar.
Deus nos dá sempre mais uma chance para aprender, ele nos dá oportunidades de levantar, sacudir a poeira, cicatrizar a ferida e começar de novo.
Porém a escolha é nossa: vamos ficar mais tempo no chão, ralando o corpo e a alma em situações que se repetem por medo de aprender, ou vamos passar mais tempo nas nuvens, com leveza, olhando tudo por cima, caminhando pela vida, sem sentir os impactos dos tombos? Sim, a escolha é nossa!
Portanto, vamos considerar o passado como experiência para as ações futuras e o hoje como nosso maior presente, a nossa oportunidade de fazer melhores escolhas, de seguir adiante, conscientes do que devemos fazer para colher seus bons frutos amanhã.
Mas um lembrete: a vida passa, o tempo passa, e a oportunidade é agora!
Pratique boas ações agora e você verá como é viver num paraíso, viver as maravilhas que a vida nos oferece, observar que temos infinitas possibilidades para voar, sem riscos de queda!
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