Precisamos aprender a dividir os nossos sentimentos antes que eles nos sufoquem.
Nos tempos atuais, o que determina a nossa rotina é o relógio. Estamos constantemente numa batalha contra o tempo para conseguir cumprir com todas as nossas obrigações sempre em um prazo pré-estabelecido.
É uma pressão diária imposta sobre nós, com obrigações, atividades e compromissos atrás de compromissos e, para completar, com muito pouco tempo dedicado exclusivamente para nós mesmos.
Somado a isso, ainda temos por mania o ato de que falarmos aquilo que realmente pensamos ou desejamos. Ficamos com tudo guardado internamente acreditando que, desta forma, não iremos atrapalhar ou prejudicar os nossos colegas.
No entanto, o resultado disto é o surgimento de uma bolha gigantesca que, de certo modo, vai interferir exclusivamente no nosso comportamento emocional.
Dominados pelos ponteiros do temido senhor relógio, acabamos refletindo isso diretamente nas pessoas ao nosso redor com atitudes que não desejamos, como grosserias ou um tom de voz muito mais alto do que o normal.
São coisas essas as quais fazemos, por vezes, sem perceber e sem ter a real intensão de ofender ao outro, mas que por conta do acúmulo emocional acabamos proporcionando esse constrangimento e mágoa.
As emoções vão se acumulando em nosso corpo, em nossa mente, e até mesmo dentro dos nossos corações, até que um dia explodem descontroladamente feito um vulcão. Você já passou por isso alguma vez?
O acúmulo emocional afeta diretamente a qualidade da nossa saúde e prejudica seriamente o equilíbrio psicológico, podendo proporcionar crises de ansiedade, angústia e a sempre temida depressão.
Carregamos um árduo peso nas costas, mas a consequência disto vai diretamente para o cérebro, com o descontrole de tudo o que sentimos, com a fuga do foco e o não raciocínio lógico e correto das coisas.
Escapar deste acúmulo emocional demanda uma série de exercícios físicos-mentais. O mais importante é apreendemos a descompreender essa pressão para aliviar a tensão que tanto nos prejudica.
Você deve se livrar das emoções desagradáveis e buscar por uma tranquilidade interior.
Há um exercício muito conhecido de relaxamento natural, no qual você para tudo o que está fazendo e se senta corretamente posicionado em uma cadeira. Depois, respira o ar bem fundo e vai expirando tudo lentamente. Pode executar isso por repetidas vezes, até que possa se sentir mais calmo e completamente relaxado.
Esse pequeno ato já vai, de certa forma, lhe ajudar no cumprimento das tarefas diárias proporcionado mais atenção aos detalhes, controlando o seu foco e ativando o raciocínio e a percepção.
O acúmulo emocional também está relacionado a quantidade de coisas que precisamos fazer dentro de um intervalo de tempo considerado curto. A pressão para que possamos cumprir isso, conforme o esperado, é intensa demais.
Quanto à isso, uma dica importante é buscar se concentrar e elencar quais das obrigações são mais fáceis e ágeis de serem executadas e quais aquelas que requerem uma maior dedicação de sua parte e, obviamente, irão demandar mais tempo.
Em outro ponto, é importante que você saiba controlar as suas emoções e, sempre que possível, compartilhar com outras pessoas para evitar que fiquem acumuladas dentro de você, resultando em mais stress.
Não podemos nos transformar em jaulas para manter os nossos sentimentos presos eternamente. É fundamental dividir a sua dor, a sua paixão, a sua ira, descontentamento, a alegria de uma notícia recebida, a angústia e a preocupação por conta de algo inesperado que tenha ocorrido.
Realizando esses exercícios você logo notará uma mudança comportamental própria, obtendo muito mais sucesso no seu trabalho, muito mais resultados positivos na faculdade e, até mesmo, terá retornos mais rápidos nos seus relacionamentos.