Uma semana para eu completar 3.2, com carinha e corpinho de 25, rs.
Ah, os trinta e poucos anos.
Dizem que os trinta de hoje são os vinte de antes. Eu concordo, não me sinto com quase trinta e dois, rs.
Mas uma coisa é certa, as mulheres de trinta e poucos são bem diferentes das mulheres da mesma idade de antigamente. A maioria delas nessa idade já tinham um montão de filhos, cozinhavam e cuidavam da casa e do marido como ninguém. Eram felizes? Não sei, algumas sim outras não, porque as que não eram não tinham a liberdade que temos hoje, de sermos qualquer coisa que queremos.
Podemos ser solteiras, casadas, ter filhos ou não, grandes executivas ou não. Hoje a liberdade impera e até somos cobradas a vivermos a nossa essência, nem que seja por nós mesmas.
Chegando perto dos trinta anos, eu morria de medo de não estar casada nessa idade, não estar bem colocada profissionalmente, de não ter comprado ainda o meu apartamento. Os trinta anos mais parecia uma porta para um lugar desconhecido e assustador, se ao chegar no dia do meu aniversario eu não tivesse todos esses atributos.
Eaí, como um passe de mágica, tão de repente eu acordei com trinta anos e vi que estava deitada em minha cama, no meu quarto, tudo no mesmo lugar que deixei antes de dormir, não havia nenhum monstro assustador e ninguém apontando o dedo na minha cara, Fabíola você ainda não casou, você ainda não tem filhos, você ainda não comprou apartamento, você ainda não está onde gostaria profissionalmente.
Na verdade, não havia nenhuma cobrança das tias chatas nos almoços de domingo, perguntando, ta namorando?, quando vão casar? Ou vocês terminaram, não acredito??
A cobrança é nossa em ainda não ser, ou talvez nunca seja aquela mulher que a menina de quinze anos imaginou que seria aos trinta e poucos, porque essa mulher ainda pode ser muito melhor do que imaginamos.
Hoje eu não tenho medo, há uma semana de completar 32 anos, eu ainda não alcancei tudo que desejo em curto, médio e longo prazo, mas hoje posso dizer que há uma diferença muito grande entre a mulher que estava à beira dos trinta anos, morrendo de medo de tudo, da mulher de hoje.
Não que eu não tenha mais medo de nada ou seja completamente segura de si, me sentindo a gostosona e poderosa todos os dias. Tem dias que me sinto o que está debaixo da pata do cavalo do bandido, mas tem dias que eu me sinto a Gisele Bündchen ou até mais poderosa, rs.
Agora até a minha insegurança dos vinte e poucos é diferente, a insegurança é mais focada, e tem pitadas de autoconfiança. Não preciso mais, ficar gritando aos quatro ventos, as minhas desilusões, angustias e minhas alegrias. Sei que as vezes o que mais precisamos é um papo sério conosco mesmo, e até umas broquinhas de vez em quando. Ah e esses papos são deliciosos, seja no carro falando sozinha feito uma louca, ou no parque, ou até mesmo tomando um vinho sozinha em casa, são nesses momentos que eu entro em contato com o lugar onde vem todas as respostas, aqui dentro.
O que eu aprendi nesses dois anos que estou na casa dos trinta?
Amor próprio, autoconfiança, menos preocupação e mais alegria. Recomendo muito para todas as mulheres que tem medo desse lugar desconhecido.
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Podem vir, é super seguro!!!
E a cobrança em forma de bicho papão que não morava dentro do armário dos Monstros S.A e sim dentro de mim?
Eu matei!