Se a vida te der um limão, faça uma limonada. Doce!
Nem sempre as coisas acontecem como gostaríamos que acontecessem. Tem gente que diz que é por um bom motivo, que isso acontece porque aquela coisa que a gente queria na verdade não é a melhor coisa pra gente. Então, ao invés de a coisa acontecer e a gente perceber que não era isso que a gente queria, a coisa simplesmente não acontece ou acontece de forma diferente, como se fosse uma espécie de proteção divina, algo assim.
Pode ser que seja mesmo algum tipo de proteção divina. Ou pode ser também uma forma de autoproteção para impedir que a gente sofra ou caia em depressão – vamos ser sinceros, né?
Pode sim! Fato é que as coisas realmente nem sempre acontecem como a gente gostaria que elas acontecessem. E temos que lidar com isso.
Acho que este é o ponto fundamental: a forma que lidamos com as coisas, sejam elas boas ou ruins, inesperadas ou não.
Na verdade, acho que é isso que determina basicamente tudo na nossa vida. Manter uma atitude positiva nem sempre é fácil. Às vezes, chega a parecer forçação de barra mesmo. Vai dizer que você gostaria de perder o avião ou que alguém batesse no seu carro? Eu não acredito!
De uns tempos para cá, venho tentando ser mais aberta, no sentido de me permitir viver coisas diferentes das quais imaginei. Isso envolve desde experimentar um prato diferente, acompanhar minhas amigas numa festa que aparentemente não me atrai e até a pensar sobre novas possibilidades profissionais. E isso está me fazendo bem. Estou aprendendo a ser mais tolerante e, principalmente, a me conhecer melhor.
Ver as coisas por um ângulo diferente e quebrar nossos próprios paradigmas não é tarefa fácil, pelo contrário! Em compensação, principalmente em situações adversas, ajuda muito a encontrar soluções que, da nossa forma habitual de agir, não seria possível. Dizem que ‘se você quer ter resultados diferentes, deve fazer coisas diferentes’.
Eu concordo. Mas antes de fazer coisas diferentes, eu acho que o mais importante é ver as coisas de forma diferente.
Isso vai inclusive determinar o que faremos com os limões da vida: malabarismos no farol ou uma doce limonada.
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