Nem todos se dão bem com o fato de estarem sozinhos. A solidão pode parecer uma fase sem fim para muitas pessoas. Algumas acabam até mesmo se acostumando a isso, esquecendo que existe um mundo inteiro lá fora, cheio de lugares e pessoas incríveis esperando por elas.
Isso não é bom para nós, é um tipo de solidão que impacta nossa saúde mental e espiritual. No entanto, esse não é o único tipo de solidão que existe.
Há um lado edificante da solidão, que nos permite conhecer mais sobre nós mesmos e sobre o mundo ao nosso redor. Um lado que só descobrimos quando nos permitirmos encarar a solidão com aliada.
Quando enxergamos a solidão como uma aliada, nosso medo de enfrentar a vida, de tomar o caminho mais deserto diminui, pois entendemos que já enfrentamos o mais difícil, já fizemos as pazes com nosso maior pesadelo.
Quando nós nos abrimos verdadeiramente para a oportunidade, a solidão pode ser muito pacífica, libertadora, confortável. É muito bom compreendermos que estamos completos como somos, não precisamos de outra pessoa para nos completar.
A solidão é melhor do que companhias falsas. É melhor do que se tornar uma versão falsa de si mesmo, apenas para agradar pessoas que realmente não se importam com você.
É melhor do que viver uma mentira apenas para se sentir alguém perante a sociedade.
Por mais que sejamos populares e estejamos sempre rodeados de outras pessoas, por mais que tenhamos tudo o que desejamos, nunca estaremos totalmente livres da solidão. Ela está presente em cada decepção, cada perda.
Como diz Carl Jung, “aquilo a que você resiste, persiste”, portanto, ao invés de considerar a solidão uma inimiga, faça um trabalho interno para aceitá-la como parte fundamental de sua vida e evolução. Ela pode ajudá-lo (a) a desenvolver a coragem para conquistar a vida que nasceu para viver.
Seja aliado (a) da solidão e veja um mundo mais colorido e cheio de possibilidades.
Aprenda a conviver melhor com as outras pessoas e, principalmente, consigo mesmo.