O conceito de personalidade define as características de uma pessoa, que está relacionado com suas convicções, emoções, desejos, modo de pensar e de agir. Além dos fatores religiosos, culturais e sociais, que interferem no seu comportamento.
Existem algumas teorias que estudam a personalidade, mas há duas muito confiáveis: a de Sigmund Freud, que criou os três sistemas, como Id, Ego e Superego e a de Erich Fromm, com uma abordagem humanista.
Vamos, nesse olhar psicanalítico, traçar certos aspectos de três personalidades tóxicas que mais se destacam nas famílias, nas empresas, nos governos, entre outros espaços. O que elas têm em comum é a busca pelo prazer, prestígio e de subordinados para servi-las.
1. Personalidades narcisistas
Elas querem estar acima dos deveres em relação aos demais, porque acreditam que os outros são insignificantes. Desejam todas as atenções, mesmo assim, não respeitam normas, nem horários. Essas personalidades afastam qualquer um à sua volta e ainda exibem uma falsa autoestima, que é, na verdade, baixíssima.
A toxicidade dos narcisistas se revela no desprezo pelos sentimentos das pessoas, contudo, gostam de “estar debaixo dos holofotes e de paparicos”. O Id delas tem uma força espantosa e sem controle de seus instintos de prazer e dos impulsos orgânicos, que passam por cima de tudo e todos.
2. Personalidades egoístas
As personalidades egocêntricas se prendem apenas em seus interesses materiais e lidam mal com o sucesso de outrem. Para essa gente, a felicidade nunca é completa e o mais grave: sempre haverá alguma coisa nova no mercado, que elas ainda não têm e farão tudo para possuírem.
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A toxicidade dos egoístas está na disposição de explorar e manipular para obterem o que desejam. É por isso que focam seus interesses nas pessoas com baixa autoestima, para explorá-las. Essas criaturas bloqueiam o Ego na fase adulta: um elemento do aparelho psíquico que tem como função garantir a saúde, a sanidade e a segurança dos sujeitos, mas os egoístas ignoram isso.
3. Personalidades arrogantes
Os arrogantes foram “picados pela mosca azul” e ficam divagando que são superiores aos outros. Essas personalidades são as piores de todas que podemos encontrar em nosso cotidiano. E quando ficarmos cercados por elas nunca poderemos dar a nossa opinião e sequer seremos ouvidos.
A toxicidade dos arrogantes é exalada pelas suas entranhas, pois se proclamam como a “quinta-essência”. Aliás, são incapazes de ficarem felizes pelas coisas boas que ocorrem com os outros, já que a felicidade é um direito só deles. Assim, escapam do Superego, que é a terceira parte da estrutura freudiana, que representa o aspecto moral dos seres humanos, porém, essas personalidades pensam que estão acima desses princípios.
É necessário enfatizar que essas três personalidades tóxicas não apresentam tendências patológicas ou criminosas, geralmente, são “cidadãos de bem”, que têm em comum: o Id que age com impulsividade, irracionalidade e imoralidade, desestruturando o Ego e o Superego, tornando os nossos dias “cinzentos”, se estivermos frágeis mental e emocionalmente.
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