Cerca de 9,3% dos brasileiros convivem com transtorno de ansiedade. Uma taxa muito alta e que merece atenção!
Os transtornos de ansiedade são limitantes, preocupantes e afetam diretamente a nossa qualidade de vida. Tanto a nossa mente quanto o nosso corpo sofrem com essa condição que, infelizmente, tem se tornado mais comum a cada dia, no mundo inteiro.
Conviver com eles é sentir um misto de medo e preocupação intensa e excessiva com diversas questões da vida cotidiana, que podem não representar um risco tão grande como o imaginado. Esses transtornos não nos permitem viver em paz com nós mesmos e tornam qualquer situação muito mais dramática e negativa do que o necessário, impedindo-nos de viver com liberdade.
De acordo com especialistas, existem fatores que contribuem para o aumento dessa porcentagem, como pobreza e desemprego, além do estilo de vida nas grandes cidades.
O tratamento para esse problema pode ser por meio de medicamentos ou de forma alternativa, mas a ajuda precisa ser buscada o quanto antes, para que o transtorno seja controlado antes de se tornar ainda mais prejudicial.
Se você tem o transtorno ou conhece quem conviva com ele, sabe o quanto pode ser incapacitante, e infelizmente o número de pessoas que convivem com essa realidade tem crescido muito em nosso país.
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Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no ano passado, e compartilhados pel’O Estadão, o Brasil tem a maior taxa de vítimas de transtorno de ansiedade e é o quinto país em número de casos de depressão.
As estimativas da OMS mostram que 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade, enquanto a depressão afeta 5,8% da população.
O transtorno de ansiedade é uma questão de saúde pública, e preocupa os especialistas. Em entrevista a O Estadão, o psiquiatra do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), André Brunoni, disse que essa condição pode levar à depressão.
Ele acrescentou que as mulheres são as pessoas com mais diagnósticos dos transtornos, por conta de fatores biológicos e culturais, como gravidez, menopausa e problemas na tireoide. Além disso, têm menos resistência a procurar ajuda médica do que os homens, o que aumenta o número dos diagnósticos.
Ao jornal O Estado, o especialista da OMS para saúde mental, Dan Chisholm, especialista da OMS para saúde mental, disse que muitos fatores atuam juntos para criar o cenário preocupante em nosso país, como a situação econômica, os níveis de pobreza, desigualdade, desemprego e recessão.
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No entanto, a realidade no Brasil é apenas um reflexo de como as coisas estão em nível mundial. Os dados da OMS mostram que, em 2015, 18,6 milhões de brasileiros conviviam com transtorno de ansiedade. No mundo, o total atual é de 264 milhões de pessoas.
No total, a OMS ainda estima que, a cada ano, as consequências dos transtornos mentais geram uma perda econômica de US$ 1 trilhão para o mundo.
Realmente, essa é uma realidade muito séria e que precisa ser combatida com empenho e responsabilidade.
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