Em entrevista para uma rádio, o cantor revelou que passou oito meses de cama, com dores excruciantes na coluna.
O cantor e compositor Guilherme Arantes, de 68 anos, enfrentou momentos bem difíceis nos dois anos e meio em que morou na Europa, onde passou boa parte do período da pandemia do novo coronavírus. Em entrevista ao quadro “Como Vai Você”, do programa radiofônico Cidinha Livre, apresentado na Super Rádio Tupi, o cantor revelou que ficou paralítico, por oito meses, por problema na coluna.
De acordo com informações apuradas pelo jornal O Dia, Arantes começou sua entrevista dizendo que gostaria de ter viajado mais nos últimos anos, mas assim como tantas outras pessoas, foi impedido pela pandemia de covid-19. Simultaneamente ao problema de saúde pública que atingiu todo o globo, o cantor enfrentou um grave problema de coluna e, de acordo com ele, passou cerca de oito meses acamado, paralítico.
O cantor disse sofrer com uma série de cervicobraquialgias, que lhe provocaram dores excruciantes na coluna. Arantes descreveu a sensação como simplesmente horrível e insuportável.
Arantes se lembrou na entrevista da época em que esteve imobilizado, contando que não conseguia se sentar nem mesmo para fazer suas refeições, pois esse simples hábito já lhe causava muita dor.
Guilherme recebeu a maior parte dos atendimentos médicos no pequeno apartamento que comprou para ser sua “base” na Europa, na cidade de Ávila (Espanha). Ao falar sobre o assunto para o programa de rádio, ele elogiou o Sistema Único de Saúde brasileiro, o famoso SUS, pois em sua estada no exterior, pôde conferir a diferença no tratamento de pessoas doentes no Brasil e em outras áreas do mundo, muitas vezes, tidas como mais avançadas do que no nosso país tropical.
- Pessoas inspiradoras: Aluna que tirou nota mil na redação percorria 23 km para estudar no Piauí
Segundo o artista, embora tenha ficado em casa a maior parte do tempo em que estava mal, muito por causa da pandemia, quando precisou de atendimento, encontrou bons profissionais na Europa, mas a medicina no Brasil “é sem-igual”, até mesmo fantástica, descreveu.
De acordo com as observações do cantor em sua experiência, no Brasil, ele percebeu que o trabalho de prevenção de doenças e exames são como se fossem os mais avançados do mundo, para ele, pois até mesmo as pessoas mais humildes têm acesso ao cuidado com a saúde de qualidade e especializado, e de graça.
Ele citou um exame específico de que precisou em solo europeu, a ressonância magnética, a qual teve dificuldade de achar na cidade espanhola, e nessa jornada se lembrou de como isso seria mais acessível em terras tupiniquins, além de ser de graça para todos.
De volta ao Brasil, o cantor está na Bahia, no município de Lauro de Freitas. O cantor disse que está morando na Vilas do Atlântico, uma área balneária na cidade que, de acordo com ele, é onde ficam as praias mais bonitas da região.
A observação que o cantor fez sobre o Sistema Único de Saúde pode ser compreendida por várias pessoas que já passaram temporada em outro país e precisaram de atendimento médico. Embora a Espanha tenha um sistema de saúde público como o do Brasil, para usá-lo, a pessoa precisa residir no país, diferentemente do que ocorre em nossas terras sul-americanas, onde estrangeiros de qualquer parte do mundo podem se beneficiar dos tratamentos fornecidos sem pagar nada, apenas apresentando seus documentos pessoais.
- Pessoas inspiradoras: Órfã que vive em abrigo entra na faculdade: “Educação vai me tirar da rua”
Outra parte do globo que oferece cuidado com saúde diferenciado — e mais caro — são os Estados Unidos, onde cada procedimento tem seu preço. Até mesmo o trabalho de uma ambulância para uma emergência tem um preço salgado na terra do Tio Sam.