Os melhores dias geralmente são aqueles em que a gente levanta pela manhã, joga água no rosto e diz a si mesmo: a partir de hoje, eu vou mudar de vida!
Algum tempo atrás, vi uma reportagem que retratava a história de uma moça e a experiência que ela teve ao saltar de paraquedas. Ao final daquela reportagem, ela completamente emocionada, tomou a câmera na mão e iniciou o relato.
Antes de mais nada, disse ela: “Vou dizer por que eu decidi saltar de paraquedas. Eu decidi saltar de paraquedas porque havia um gigante em minha vida, um gigante chamado ‘medo de altura’.”
E ela imaginou que, ao enfrentar esse gigante que ela considerava o maior dos maiores medos, todos os outros medos que viviam assombrando a vida dela iam diminuir de tamanho. E foi exatamente isso que aconteceu.
Dê o seu salto! Agora, por alguns instantes, eu quero que você reflita comigo, imagine uma pessoa que sentia medo de subir cinco degraus de escada indo saltar de paraquedas, e se coloque na pele dela por um segundo.
Quando a pessoa vai saltar pela primeira vez, de paraquedas, não pode ir sozinha, então ela convidou um dos melhores instrutores do Brasil. O fato é que, por mais que ele tentava acalmá-la, de todas as formas e demonstrando que o equipamento que ela estava usando era totalmente seguro, de nada adiantava, afinal de contas, ela estava lidando cara a cara com o tal gigante chamado medo de altura.
O tal medo estava ali, presente o tempo todo com ela, mas um diferencial nesse relato é que ela não desistiu, ela estava decidida a enfrentar esse medo que sempre esteve com ela, desde quando ela nasceu.
Um item que fez a diferença nesse depoimento foi que, ao chegar ao local do salto, no instante do último passo, o passo que a faria saltar do avião, foi o mais difícil da sua vida dela, foi o passo que a fez dar um salto rumo ao inesperado, ao desconhecido, e, assim que ela deu esse passo, no momento da queda livre, um filme passava diante dos seus olhos, e ela logo começou a se lembrar de todas as vezes que aquele “gigante” a afrontou.
E quando finalmente ela tocou o chão, são e salva, sentiu o alívio da libertação, o gigante já não era mais um gigante e todos os demais problemas, que aparentemente eram maiores do que ela, de uma forma quase instantânea, tornaram-se menores, simples de se resolverem, já que o maior deles ela enfrentou.
Talvez você esteja se perguntando: por que estou relatando essa história para você? Minha resposta é a seguinte: porque quantas vezes eu e você tivemos que “saltar de paraquedas”? Dar aquele passo, o passo rumo ao desconhecido e ao inesperado?
Quando você dá um passo de um ponto ao outro, ao qual já está acostumado, é uma coisa, agora, quando se lança sem saber onde vai parar, tampouco se vai parar em algum lugar, é outra completamente diferente, não é mesmo?
Mas eu quero deixar uma coisa muito clara para você: é necessário dar esse passo, é necessário dar esse tal passo no “escuro” e ir em busca daquilo que só você está acreditando, é enfrentar o seu medo.
E qual é o seu medo? No caso dela, era saltar de paraquedas, mas eu lhe pergunto: qual é o seu medo?
Qual é o gigante da sua vida: é aquele que o impede de olhar nos olhos das pessoas, de estar diante de uma plateia para fazer um discurso, de ir à tão sonhada entrevista de emprego?
Eu vou lhe dizer uma coisa: não importa qual seja esse gigante, você precisa enfrentá-lo, você precisa mostrar para ele quem de fato está no controle da sua vida e, acredite, ao enfrentar seus maiores gigantes internos, todos os gigantes externos perderão as forças, e tão logo, assim como a mulher da história que relatei, você sentirá o alívio e a vitória sorrirá para você.
Acredite em si mesmo, assim como ela, você também pode enfrentar seus medos, desafios e obstáculos em seu dia a dia.
Acredite!
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