Encontros, desencontros e as várias formas de amar.
Nesses encontros e desencontros que enfrentamos todos os dias em busca da nossa metade da laranja, tampa da panela, cobertor de orelha, mozão, eu me pus a pensar nas diversas pessoas que cruzam nosso caminho e nas várias formas de amor a que somos submetidos.
E por mais que não pareça amor, visto que a pessoa do jeito que veio se vai, se prestarmos atenção aprenderemos que cada um (a) nos amou e nos ensinou algo.
No poema o Menestrel de Shakespeare tem um trecho que diz assim:
“Depois de algum tempo você descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode”.
Vendo dessa forma, penso que quando alguém viaja 200 km para vê-lo, mesmo que vocês não tenham um status de relacionamento sério, é sim uma demonstração de amor. Quando alguém o ouve, aconselha, paga um café, manda uma mensagem, existe aí uma forma de amor. Quando alguém o exclui da vida dele (a) por não querer se afundar numa relação sem futuro, essa pessoa é digna do seu respeito.
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E se alguém sabe que não pode lhe dar tudo que você almeja e o deixa livre para encontrar o que de fato procura, essa pessoa o ama.
Às vezes, estamos tão ansiosos para encontrar o amor, que parece que quanto mais procuramos, mais ele se esconde.
Hoje vejo que apenas quando estivermos verdadeiramente preparados, depois de aprendermos todas as lições com os erros do passado, só quando ficarmos definitivamente prontos é que o amor dará o ar da graça.
Enquanto isso, precisamos aprender que teremos muitas relações e que muitas vezes “ não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam” com o amor que você quer oferecer. E isso o ensina o que é desapego.
Por outro lado, veja também quantas pessoas o quiseram intensamente e você simplesmente desconsiderou.
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Outra lição valiosa dada por Shakespeare é:
“Um dia você aprende que beijos não são contratos e que presentes não são promessas. Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança.”
Esse trecho mostra a importância de não se jogar numa relação e querer fazer dela seu porto seguro.
Construa sua estrada no hoje, pois o futuro não nos pertence. O único dia que temos é o hoje. Então, beije hoje, ame hoje e aprecie todas as demonstrações de amor que encontrar. Observe mais e veja o que você pode colher com cada um(a) que passa por sua vida. E assim deixará a casa arrumada para quando o amor perfeito, que você tanto espera, chegar.
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