A história dessas duas idosas é uma prova de que, quando existe amor verdadeiro, não há nenhum obstáculo que possa ficar em nosso caminho!
Você acredita que o amor verdadeiro supera qualquer desafio e obstáculo, ou tem a opinião de que nenhum sentimento é eterno e que é praticamente impossível passarmos a vida inteira ao lado de alguém? Se faz parte do segundo grupo, a história que contaremos abaixo com certeza fará você repensar sobre esse assunto.
Alice “Nonie” Dubes e Vivian Boyack são duas senhoras dos Estados Unidos, atualmente com 94 e 95 anos, respectivamente. Em uma entrevista ao The Guardian, há alguns anos, elas contaram que se conheceram em 1942, o que significa que estão juntas há quase 80 anos.
No entanto, a sua história de amor não é como a de muitos casais heterossexuais, porque desde cedo tiveram que encarar muitos preconceitos. Como bem sabemos, a sociedade foi construída sobre a opnião de que o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo é algo errado, que precisa ser combatido veementemente.
Hoje em dia, as pessoas estão mais abertas a aceitar essa diversidade, mas no tempo das duas idosas, esse tipo de amor era simplesmente proibido, provocando vergonha e ofensa para as famílias.
Dubes e Boyack se conheceram na faculdade em Cedar Falls, uma pequena cidade no norte do estado do Iowa e logo se apaixonaram, mas o namoro não era nada bem-visto. Sabendo disso, por muitos anos, elas optaram por viver o seu amor no anonimato.
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Boyack foi professora em escolas do Iowa até que o casal se mudou para a cidade de Davenport, seu lar até hoje. Dubes fez trabalho administrativo para um jornal local e depois para uma empresa de sucata.
Desde a aposentadoria, ambas viajaram juntas por todo o país, exceto o Alasca, e ainda conheceram locais como o Canadá e o Reino Unido, onde têm amigos íntimos.
Desde 1987, elas têm vivido em um vilarejo de aposentados. Em todos esses anos de namoro, elas suspeitam que muitas pessoas desconfiaram do seu relacionamento, mas as idosas jamais falaram disso a alguém.
De fato, elas só tornaram o seu amor público em 2014, quando se casaram na Primeira Igreja Cristã, em Davenport, depois de 72 anos de união.
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A suprema corte de Iowa legalizou o casamento do mesmo sexo em 2009, o terceiro estado do país a fazê-lo e o primeiro no meio-oeste, uma área comumente associada a valores conservadores, apesar da diversidade política presente no estado.
O casamento de Dubes e Boyack, que representou uma grande evolução na sociedade e a realização de um grande sonho para as duas senhoras, foi o primeiro casamento do mesmo sexo na Primeira Igreja Cristã, que eles frequentam há 66 anos.
Linda Hunsaker, que presidiu a linda cerimônia de celebração do amor, afirmou que a igreja sempre amou as duas e que estava orgulhosa por elas se casarem em um local onde sempre foram apreciadas e aceitas. Hunsaker se emocionou muito por fazer parte dessa celebração, já que seu pai cresceu com Dubes na pequena cidade de Yale, e ela e Dubes se chamam de “primas” desde muito cedo.
O casamento das duas senhoras repercutiu positivamente, e elas receberam muitos votos de felicidades por telefone e correio. As duas não esperavam um retorno tão positivo, e disseram que se sentiram muito felizes com isso.
“A melhor parte é todo o amor que recebemos em resposta de todas as pessoas” disse Boyack.
Como já estão com a idade avançada e sintam isso em sua saúde, as idosas já não são mais capazes de frequentar a Primeira Igreja Cristã, como antigamente, mas elas fazem o que podem para continuar exercitando a sua fé.
A igreja faz parte dos Discípulos de Cristo, uma denominação protestante dominante que votou no ano passado para permitir que os casamentos de pessoas do mesmo sexo fossem realizados em suas igrejas, embora enfatizasse que as igrejas individuais podem decidir se realizam ou não tais cerimônias.
Hunsaker, que está no ministério há mais de 20 anos, afirmou que a velocidade do progresso dos direitos de pessoas do grupo LGBT no país é impressionante. Ainda disse que Boyack e Dubes são modelos de relacionamento por ter uma história de amor tão duradoura.
Que história linda! Que as duas senhoras continuem se amando e compartilhando muita felicidade até o fim de suas vidas!