Desapego emocional: pratique-o!
Constantemente vemos dicas de como nos desapegar de roupas, sapatos, bolsas e coisas, mas eu gosto mesmo é da ideia de praticar o desapego emocional.
Às vezes, relacionamos o sentimento de desapego como algo estranho ou insensível. Desapego não é frieza, indiferença ou egoísmo, ao contrário, é uma habilidade preciosa que precisamos aprender para evoluir e conviver em paz conosco e com o mundo.
Praticar desapego não é abrir mão do que é importante e sim saber “amar e se envolver com as pessoas de forma equilibrada”, libertando-se do excesso, não aprisionando e nem se deixando ser aprisionado por alguém.
Você sabe que o outro não vai viver a sua vida ou respirar em seu lugar, não é? Ninguém pode carregar os seus sentimentos negativos ou sofrer por você. Então, tome logo a consciência de sua exclusiva responsabilidade sobre o seu estado emocional, saia do vitimismo e pare de achar que são os outros que lhe causam infelicidade e sofrimento.
Loucura é ficar pensando que a felicidade está em ter um parceiro, bens materiais ou em reconhecimento social. Se você depende da opinião dos outros para se sentir satisfeito e realizado, está “ferrado”!
As pessoas não conseguem resolver nem seus próprios dilemas, então, como será que elas podem ajudá-lo a resolver sua vida?
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Desapegue dessa ideia! Seja maduro e consciente de suas escolhas e das consequências que elas trazem, é só disso que depende a sua felicidade.
Outra estratégia de desapego é parar de viver do passado, afinal, nada permanece igual, tudo se transforma, tudo muda, as pessoas enjoam e trocam de opinião constantemente, então libere o seu caminho desses ”personagens do passado” e deixe a vida fluir naturalmente.
Aceite o seu passado (bom ou ruim) e deixe-o lá no passado, só assim sentir-se-á livre para continuar.
Aprenda a ser livre e liberte as pessoas que você ama, mas continue a gerar vínculos, isso faz parte da sua evolução pessoal.
No entanto, entenda que você não pode aprisionar os sentimentos das pessoas, isso não garantirá a segurança do amor do outro. Aceite que as perdas fazem parte da vida. Pessoas e bens vão embora, crianças nascem, idosos morrem, amigos somem, amores se perdem…
Isso faz parte do ciclo da vida e aprender que isso é normal nos faz aceitar a vida com mais serenidade e coragem.
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Só não desapegue do seu amor-próprio porque aí nada mais valerá a pena.
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