Em um depoimento muito sincero, esta mãe compartilhou as dificuldades de seus filhos autistas serem aceitos por outras pessoas. Confira!
Uma das maiores lições que os seres humanos precisam aprender é compreender, aceitar e respeitar as diferenças.
Muitos de nós, quando nos deparamos com pessoas diferentes de nós, mesmo minimamente, tendemos a adotar uma posição defensiva, cortando qualquer tipo de contato com elas, seja por medo ou por considerá-las, de certa forma, inferiores a nós.
Esse tipo de comportamento se manifesta em diversos tipos de relacionamentos, mas em determinados casos podem magoar mais do que outros. Quando a exclusão e a falta de respeito acontecem com uma criança, o impacto é levado a um nível diferente e gera uma indignação mais intensa.
As mães de portadores de condições especiais constantemente têm de enfrentar a maldade e o preconceito das pessoas contra seus filhos, e quase sempre têm muito para desabafar.
Kathrine Peereboom, mãe de três autistas, é uma dessas mães. Em um desabafo muito honesto ao Kidspot, ela contou sobre os desafios que enfrenta com a aceitação das crianças.
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A mãe explicou que os filhos Oliver, Joshua e Tyler, entre 5 e 8 anos, costumam ser “excluídos” de muitos eventos sociais, como festas de aniversário e, quando eles convidam os coleguinhas para suas festas, ninguém comparece.
Também contou que, um dia, quando foi levar os filhos para cortar o cabelo, uma experiência complicada para as crianças autistas, ouviu um senhor e sua esposa falando em voz alta sobre terem que “suportar” o barulho de um dos filhos o tempo todo.
Kathrine ainda desabafou que “a discriminação está em toda parte” para os filhos, seja na rejeição escolar, atividades esportivas, festas e nos “olhares cruéis”, “comentários horríveis”, e nas risadas.
Ver os filhos passando por essa situação é algo que “destrói a alma” e é “devastador” observar como as pessoas que não entendem a sua condição as tratam, completa a mãe.
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Uma das coisas que mais partem seu coração é que, segundo ela, os filhos são ainda muito pequenos, por isso não sabem o quanto as pessoas estão sendo “cruéis”. Ela espera que, quando começarem a ter melhor compreensão, tenham a capacidade de se desviar de toda a negatividade.
Finalizando o depoimento, Kathrine reflete se o comportamento das pessoas seria o mesmo, caso elas entendessem melhor como funciona o autismo ou se se esforçariam mais para compreender por que os autistas reagem de maneira diferente a diferentes cenários.
É triste que as crianças autistas precisem lidar com tanto preconceito, e as palavras de Katherine nos convidam a fazer o nosso melhor a cada dia para mudar essa realidade.
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