Entendi que eu preciso ser de mim, para só então ser de outro alguém. E hoje eu sou assim… de mim.
Você já sentiu saudade de se apaixonar? Eu sim. Às vezes, a vida fica chata pra caramba e parece faltar aquele friozinho na barriga.
Eu sei, você deve estar pensando que eu sou solteira, livre e desimpedida e eu lhe respondo: NÃOOOO! Casada há muitos anos e mãe de filhos. Aha, você pensou que uma vez casada sempre apaixonada, não é? Na maioria das vezes não é assim, isso é mais em Hollywood… mas como permanecer juntos? Isso é assunto para outro post, mas vamos lá!
Como todo mundo, eu passo os mesmos conflitos no casamento, na vida, na maternidade e por aí vai, e esses dias, pensando sobre essa falta do friozinho na barriga que se dá pela rotina e dia a dia de um casal, comecei a refletir sobre mim…
Eu sou de mim?
Lembrei de uma amiga querida que faz tal reflexão e dedico este texto a ela!
Comecei a pensar: e eu? Gosto de mim? Eu sou de mim?
Sim! Porque muitas vezes essa busca por aceitação se dá porque não nos aceitamos de alguma forma. Então, comecei a trabalhar isso em mim: autoaceitação.
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Iniciei um “eu me amo” todos os dias e perguntava para mim: “Marcinha, já se amou hoje?”
E como começar o desenvolvimento do “eu me amo”? Bem simples: em primeiro lugar escolha três pessoas que você admira muito; escreva, para cada uma dessas pessoas, no mínimo três qualidades que elas possuem.
Agora deixe eu lhe falar uma coisa: “Só vemos no outro o que nós mesmo temos!”
Se você enxergou essas qualidades é porque você as possui. Vamos agora ao próximo passo.
Reescreva todas as características citadas – no total nove – começando por eu sou. Eu sou (qualidade que eu vi no outro) e assim por diante.
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Ao final deste exercício você estará com nove frases de eu sou.
Escreva e cole em um lugar visível e todo o dia diga para si mesmo e reafirme todas aquelas qualidades que você possui.
Depois disso, admire-se, diga para si mesmo que se ama, converse consigo mesmo, ria de si, invista neste relacionamento com você.
Sabe por que? Porque depois de um tempo de autoanálise e estudos aprendi que, se você não pertencer a si mesmo, não saberá pertencer ao outro.
Estará sempre numa busca contínua de preencher o vazio que, na verdade, está bem alí, dentro de você, esperando você se amar.
Não que eu não sinta necessidade da paixão, sim, eu sinto e por vezes invisto em meu relacionamento por isso, pois é tão bom reviver essas fases!
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No entanto essa busca diminuiu drasticamente no momento em que eu aprendi a me acolher, a me respeitar, a me aceitar e a me amar. A lei é: entrego, confio, aceito e agradeço! É essa lei que apliquei na minha alma e funcionou.
O que faço, faço hoje por mim e não para provar a outrem ou satisfazê-lo apenas. Parei de me anular à medida que me aceitei e está tão leve assim. Entendi que eu preciso ser de mim, para só então ser de outro alguém…
E hoje eu sou assim… de mim.
Direitos autorais da imagem de capa:wallhere / 1054952