Uma reflexão para mudar a sua mente sobre o papel dos pais na vida dos filhos!
A ideia de que as mães são as principais responsáveis pelos cuidados dos filhos, mesmo quando eles têm pais, ainda é aceita como a “ideal” por grande parte da sociedade.
Seja porque os filhos compartilham um vínculo único com elas desde a gravidez ou porque, por muitos anos, o papel das mulheres dentro das famílias foi ficar em casa e cuidar dos filhos, é bastante comum vermos pessoas de todas as idades defendendo que as mães é que devem se desdobrar para oferecer todos os cuidados necessários aos filhos.
Até mesmo nas separações, é muito mais “bem-visto” que a guarda dos filhos fique com elas, e as mães que acabam tomando decisões diferentes ou permitem que as crianças fiquem tempo demais perto dos pais são vistas como “irresponsáveis” e despreparadas.
Por conta de tudo isso, os homens que participam ativa e diariamente dos cuidados com os filhos são vistos por muitos como grandes exemplos, acumulando elogios, homenagens e se tornando tema principal de muitas conversas em família.
Não é raro vermos mães, avós, tias e até mesmo esposas de muitos se gabando em encontros sobre o quanto são abençoadas por terem um homem como ele por perto, que ajuda a cuidar da casa e das tarefas diárias dos filhos.
Eles são vistos como pessoas “fora da curva”, abençoadas com uma personalidade incrível, e que merecem todo o reconhecimento e recompensas.
No entanto, quando os papéis se invertem e o assunto muda para as mães, todo o seu esforço diário para conciliar o trabalho com as responsabilidades dentro da família é visto apenas como uma obrigação, que deve ser cumprida da melhor maneira possível. Essa é uma realidade que precisa ser revista, debatida e mudada cada vez mais.
Pensamentos como esses fazem com que muitos homens acreditem que não possuem, de fato, nenhum compromisso com os filhos e que devem ajudar apenas quando puderem e se quiserem, fazendo com que muitas crianças cresçam sem a tão necessária presença paterna, além de sobrecarregar muitas mulheres, além de condená-las ao julgamento alheio injusto.
Os filhos são de responsabilidade do pai e da mãe, e ambos devem participar de tudo aquilo que os envolve. Os homens que assumem o seu papel na vida das crianças não são heróis, são apenas pessoas que fazem o mínimo.
Lavar a louça para ajudar as mulheres, trocar a fralda dos filhos, ajudar as crianças com as tarefas, entre outros, não são privilégios, mas sim obrigações, responsabilidades.
Quanto mais cedo compreendermos isso e cobrarmos esse posicionamento dos homens ao nosso lado, mais rapidamente poderemos criar uma família saudável, em que os deveres são compartilhados e as alegrias multiplicadas.