Palavras positivas não são suficientes para a materialização dos seus sonhos, tendo em vista que somente os seus sentimentos têm o pincel mágico para tal feito.
Todos os dias, olhamos para a nossa plenitude e catalisamos os sentimentos que julgamos importantes para a nossa jornada existencial.
É natural e humano, sobretudo nesse mundo competitivo, que a cada dia alteremos os nossos padrões de relacionamento interpessoal, de acordo com a escala de merecimento do interlocutor.
Isso não quer dizer que somos como robôs e atuamos de forma mecanizada todo o tempo.
Todavia, intrinsecamente, os nossos padrões comportamentais refletem diretamente na forma como encaramos as situações rotineiras e como nós nos defendemos e nos adaptamos a elas.
Independentemente de qual gabarito usamos para comparar as nossas expectativas ou nossos fracassos na vida, precisamos ter em mente que tudo o que nós experienciamos, seja de forma negativa ou positiva, é o resultado da imagem que nós pintamos em nossas mentes, utilizando os pincéis das nossas emoções e/ou sentimentos.
Nossas crenças são tão poderosas e nos levam a um grau de convicção tão elevado, que antes mesmo de vivenciarmos uma determinada situação em nossas vidas, já temos a certeza dos resultados, tendo em vista os padrões predeterminados no nosso subconsciente. Algumas vezes até dizemos: “tenho certeza que isso ou aquilo dará certo”.
No entanto, o que o seu “pincel” desenha é um resultado completamente oposto àquele que você realmente acredita e sente que vai acontecer. E, exatamente em decorrência disso, muitas pessoas não conseguem materializar os seus desejos, sejam eles simples ou complexos.
Proferir palavras positivas somente serve para nos lembrar que temos que policiar as nossas emoções o tempo inteiro, o que já é um grande lembrete! Entretanto, palavras positivas não são suficientes para a materialização dos seus sonhos, tendo em vista que somente os seus sentimentos têm o pincel mágico para tal feito.
Aprendemos, através da tão enraizada marcha da sobrevivência, a fazermos a todo momento o marketing de nós mesmos e, a cada novo ciclo, elegemos um assunto da moda. “A bola da vez” agora é a física quântica. Fantásticas descobertas no campo da física que podem nos levar a uma elevação espiritual capaz de mudar toda a ordem mundial. Não obstante essa magnitude, o comum é se fazer uma leitura rasa de tudo o que circunda o tema, e repetirmos palavras e termos aleatoriamente, para parecermos espiritualizados e antenados com a atualidade.
Porém, não adianta repetirmos clichês, tais como: salto quântico, colapso da função de onda, namastê, gratidão etc., ou praticarmos meditação, hooponopono, Thetahealing, reiki, cromoterapia, ioga etc., se não vibrarmos efetivamente na frequência do amor genuíno e da compaixão.
É por isso que percebemos a todo instante no nosso cotidiano, lobos disfarçados de “cordeiros ativistas quânticos” que, embora falem coisas positivas, vibram na frequência da inveja, do desamor e da discórdia. Acontece que, nessa frequência, você pode até atrair holofotes para você, receber muitos “likes” nas redes sociais. Porém, tudo isso será passageiro, pois o Universo é infalível quando o assunto é a Lei do Retorno.
A chave para ser, simultaneamente, o artista e a arte da sua vida estão exatamente no seu campo interior, na reforma necessária dos baús em que você guarda as suas crenças, princípios e valores, na limpeza que precisa fazer nas telas já pintadas e projetadas na sua vida.
Somente quando tudo isso tiver iniciado, você não mais se contentará com a poça d’água das leituras rasas e frases sem fundamento, e perceberá também que possui o livre-arbítrio de escolher em que lado você quer viver… no lado da plenitude de ser o artista e a arte da sua própria vida ou de ser somente um projeto de imagem refletida na tela de outro alguém.
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