Depois do medo da condição do filho, essa mãe aprendeu a se orgulhar de todas as suas vitórias!
As mães de verdade, comprometidas com a felicidade e o sucesso de seus filhos, estão dispostas a amá-los, aceitá-los e acolhê-los independentemente de como chegam ao mundo e de todas as adversidades que possam encontrar.
Hilda Dunford é uma dessas mães. Em entrevista ao Love What Matters, contou como tem sido a jornada de superação, amor e muito orgulho com o seu filho Ashton, deficiente visual.
Antes de saber da condição do filho, ela disse que sonhava com muitas coisas para ele, como praticar esportes, mas precisou adaptar um pouco essas expectativas. Assim que Ashton teve alta do hospital – ficou um tempo internado por causa do baixo nível de açúcar no sangue –, ela suspeitou que algo estava errado com seus olhos, porque lhe pareciam estranhos, embora não soubesse explicar exatamente do que se tratava.
A médica a tranquilizou, mas ela continuava sentindo que alguma coisa não estava certa. Suas suspeitas se confirmaram um mês depois da alta do bebê.
Durante a visita de uma enfermeira, a irmã de Ashton fez um barulho alto que o assustou, mas ele não se virou para descobrir do que se tratava. Isso intrigou a enfermeira, que escreveu uma recomendação à pediatra, pedindo que examinasse novamente os olhos do pequeno.
![“Ele me ensinou a ver o mundo com o coração”: mãe prova que criar um filho cego não é um problema!](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2021/04/2ele-me-ensinou-a-ver-o-mundo-com-o-coracao-mae-prova-que-criar-um-filho-cego-nao-e-um-problema.jpg)
Por meio de exames oftalmológicos, Ashton foi diagnosticado como cego, uma notícia bastante difícil para a família.
Segundo Hilda, a médica explicou que Ashton tinha hipoplasia do nervo óptico, isto é, o nervo não se desenvolveu como deveria durante a gravidez.
Ela acrescentou que a condição não era consequência de algo que Hilda tivesse feito, mas que o menino precisaria de cuidados especiais. Ashton também deveria tomar remédios para tireoide e hidrocortisona para regular seus hormônios, por causa da súbita baixa de açúcar no sangue, além de injeções de hormônio do crescimento todas as noites, antes de dormir.
Por suas condições, Ashton se desenvolveu mais lentamente do que os outros bebês de sua idade, mas Hilda nunca desistiu do filho. Ela contou que, depois que o menino deu os primeiros passos, tudo mudou, pois ele começou a descobrir tudo o que podia, mesmo sem enxergar.
![“Ele me ensinou a ver o mundo com o coração”: mãe prova que criar um filho cego não é um problema!](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2021/04/3ele-me-ensinou-a-ver-o-mundo-com-o-coracao-mae-prova-que-criar-um-filho-cego-nao-e-um-problema.jpg)
Ela aprendeu Braile para ensinar o filho e se comunicar bem com ele, e rotulou todos os ambientes da casa com o sistema de escrita, para que ele se sentisse acolhido. Com o tempo, Hilda percebeu que Ashton conseguia enxergar minimamente com o olho esquerdo, o que ajudou um pouco mais em seu desenvolvimento.
Ashton aprendeu a andar de bicicleta de equilíbrio e de scooter antes dos 5 anos, também aprendeu a esquiar segurando-se em uma vara de bambu e com a ajuda de um guia.
Para Hilda, testemunhar todas as coisas incríveis que o filho estava conquistando foi algo incrível, e com o tempo ela deixou de perguntar por que ele nasceu assim e passou a entender melhor sua condição.
![“Ele me ensinou a ver o mundo com o coração”: mãe prova que criar um filho cego não é um problema!](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2021/04/4ele-me-ensinou-a-ver-o-mundo-com-o-coracao-mae-prova-que-criar-um-filho-cego-nao-e-um-problema.jpg)
Nove anos depois do nascimento de Ashton, ela diz que o filho a ensinou sobre determinação e superação de desafios, a “ver o mundo com o coração, antes dos olhos” e a nunca perder a esperança.
Não há limitação que o amor, o apoio e a força não possam ajudar a minimizar. Ashton é um grande guerreiro e merece todas as conquistas do mundo!
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