Chegou o Natal, aquela época de sermos mais fraternos, de desejarmos tudo de bom às pessoas, de esquecermos qualquer sentimento ruim que esteja em nós e celebrarmos.
Mas, justamente neste dia 24, eu que sou tão alto astral, acordei reflexiva. Então, deixei o pensamento vir e me dei conta que ao longo deste 2016, pratiquei esta tal fraternidade que tá todo mundo imbuído “nas Festas”; também procurei desejar às pessoas tudo de bom que quero para mim.
Comemorei mais que sofri…
Mas, quando sofri, “foi como quem ama”;
Ri mais que chorei…
Mas, quando chorei não foi de amargura, mas sim de alegria por momentos vividos;
Amei mais que tive medo…
Mas, quando senti medo, tratei de entendê-lo como uma etapa do caminho;
Fui presente mais que tive saudades…
Mas quando as tive, usei como cura para sua causa;
Encontrei mais que desencontrei…
Mas, percebi que desencontros são oportunidades para novos encontros;
Perdoei maia que magoei…
Mas, quando magoei, perdoei-me;
Fui mais luz que sombra…
Mas, entendi que para iluminar o caminho, às vezes é preciso que se apague as meia-luzes por completo.
Ah, me reconheci um pouco mais…
E coloquei em prática a história de sermos as luzes que queremos para o mundo.
Mas, também entendi a importância da graduação das luzes…
Às vezes, o poderoso (e orgulhoso) farol pode nos cegar, se nossas vistas não estiverem prontas para enxergar o que ele nos aponta; assim como um belo (e humilde) candelabro pode nos levar por boa parte do caminho, pois a proximidade de sua luz não fere e nos mostra tudo a seu tempo…
Então, é Natal e entre ser farol e candelabro vou iluminando o meu caminho e se isto puder ajudar alguém a iluminar o seu, eu fui um pedaço do céu na terra e isto faz de mim uma pessoa pronta para não apenas desejar, mas viver um Natal de amor, paz, união e luz durante os próximos 365 dias que completam o ciclo chamado ano!
Em meu coração é sempre Natal! Gratidão a tudo o que fiz acontecer e todos que passaram pela minha vida por estarem nele!