Os pais foram duramente criticados nas redes sociais, muitos disseram que essa maneira de agir com a criança é negligente, mas eles afirmam que é a única maneira de conseguir fazer compras.
Uma das maiores reclamações que envolvem crianças é quando elas chegam ao mercado e, pelo cansaço ou excesso de informação, estressam-se e jogam-se no chão ou choram muito. Muitas pessoas detestam ter de presenciar essa cena, culpabilizam os pais, afirmam que eles deveriam se isolar, que as crianças merecem essas ou aquelas punições, mas fica a pergunta: como fazer, então, para realizar algumas tarefas com as crianças junto?
Infelizmente, algumas famílias não dispõem de rede de apoio, não têm onde deixar as crianças para conseguir ir ao mercado e, acredite, a maioria dos pais gostaria de simplesmente entrar em um estabelecimento, fazer suas compras e sair, sem precisar lidar com uma criança à tiracolo, mas essa não é a realidade. As crianças não podem – e não devem – ser excluídas dos ambientes apenas porque uma porção de adultos não gostam de sua presença.
Mary Rose e Diamond Liven, pais de um menino de menos de um ano, costumam adaptar sua realidade à do filho, mas, assim como a maioria das pessoas, precisam levar o bebê a todos os lugares aos quais vão.
Uma alternativa que encontraram para as longas horas comprando comida foi adaptar o carrinho da criança, deixando-a completamente isolada do mundo exterior.
Em vários vídeos que publicaram no perfil do TikTok, os dois aparecem fazendo compras, comemorando a nova gestação de Mary, com um carrinho totalmente coberto por uma manta infantil ao lado. Eles decidiram mostrar o que havia ali, e era justamente a criança. Em um carrinho de marca chinesa, o menino fica o tempo todo deitado enquanto assiste a inúmeros desenhos em um tablet preso na altura de seus olhos. Veja o vídeo:
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Além dessa alternativa, eles ainda carregam lanches para que o menino fique o tempo todo entretido, mas sem se estressar com o ambiente dos mercados. Eles chamam de “barraca carrinho”, e oferecem todos os tipos de filmes infantis, vários brinquedos e comida para que o menino não chore quando eles precisam sair.
Mesmo que esse jeito que os pais encontraram realmente surta efeito, fazendo com que a criança não chore e consequentemente não incomode as pessoas, eles ainda assim receberam críticas. Alguns disseram que os pais não podem deixar que ele, tão jovem, assista a desenhos, já que a exposição às telas antes dos 2 anos pode lhe ser prejudicial.
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Outros afirmaram que o casal não deixa o menino observar o mundo ao seu redor e impossibilitam sua interação com as coisas e pessoas, chegando a achar a atitude até “doentia”.
O casal ainda foi acusado de atrapalhar o crescimento da criança, pois essa atitude pode interferir diretamente no seu desenvolvimento cognitivo e motor.
Acusados ainda de serem pais preguiçosos, um homem que se identificou como educador, disse que o melhor é envolver e educar as crianças, mostrando a ela a rotina da família, ensinando como se comportar em espaços públicos e aprendendo a fazer compras desde cedo.
Outras pessoas defenderam os pais, afirmando justamente que existem muitos adultos que reclamam de precisar dividir espaços com crianças, que não gostam quando elas correm, choram ou emitem qualquer tipo de som, e quando a família busca minimizar isso, recebe críticas do mesmo jeito. Uma mulher pergunta quais os motivos para tanto julgamento, já que a mãe apenas manteve um filho ocupado enquanto fazia compras.
Qual a sua opinião sobre este caso?