Antes de evitar o despejo de 3 mil famílias, Marjy já havia criado uma ONG que fornecia serviços gratuitos e até cursos profissionalizantes para famílias da periferia.
A pandemia da covid-19 tem agravado a cada dia questões muito sérias anos antes, como a vulnerabilidade social, a falta de teto e a fome. Famílias inteiras estão sendo jogadas nas ruas porque não têm mais emprego ou o ganha-pão que tinham antes da crise sanitária. Com o aumento dos casos de infecção e colapso da saúde, muitos morrem aguardando vaga na UTI porque, infelizmente, não tiveram como não ficar expostos ao vírus.
O medo que circunda é real, mas existem outros indivíduos, os que reconhecem que possuem privilégios, que ajudam o máximo de pessoas que podem. Estender a mão para o próximo não significa ter de doar o que nem se tem, mas oferecer apoio em momentos difíceis, ofertando o que estiver ao seu alcance.
A empresária Marjy Stagmeier iniciou um importante movimento em Atlanta, Geórgia (EUA), quando abriu uma campanha on-line para ajudar famílias a não serem despejadas.
A meta era alcançar R$27 mil, mas todos se surpreenderam quando conseguiram dez vezes mais em doações. Somando a isso, o governo estadual e o de alguns municípios ofereceram verba destinada para isso, e ela chegou a arrecadar quase R$50 milhões.
Desde criança, a empresária gostava de se envolver em brincadeiras que envolviam ser proprietária de um imóvel e, desde estão sabia que trabalharia na área. Logo depois de se formar, Marjy começou a investir em antigos condomínios de apartamentos acessíveis, e percebeu que a maioria das famílias eram de mães solo de baixa renda, que precisavam de alguns serviços.

Pensando nisso, a empresária decidiu abrir a própria ONG, que oferece alguns serviços gratuitos para famílias que moram em apartamentos na periferia, e a Star-C se tornou algo especial para todos. Muitas crianças fizeram cursos profissionalizantes e conseguiram ter uma profissão, conquistando bons salários.
Com a pandemia, muitos inquilinos de Marjy foram demitidos, perdendo parte ou toda a renda. Além disso, as crianças passaram a ficar em casa o dia inteiro, exigindo dos pais condições de arcar com os gastos da família, foi quando a empresária teve a ideia de iniciar a campanha virtual para ajudar essas pessoas.

Os milhões que conseguiu arrecadar ajudaram cerca de 3 mil famílias na sua região, e fez parceria com mais de 300 proprietários, que possuem mais de 65 mil unidades de apartamentos.
Chamado de fundo de ajuda ao despejo, o dinheiro vai para os proprietários que oferecem aluguéis acessíveis para famílias de baixa renda.
Não apenas as famílias que seriam despejadas foram ajudadas, mas os proprietários também, que provavelmente ficariam sem a renda dos aluguéis.
O que você acha desta iniciativa?
Comente abaixo e compartilhe-a nas suas redes sociais!