Depois que li estas palavras em um texto sobre “Os 12 maiores segredos da vida esquecidos pela humanidade”, eu me permiti escrever algumas considerações sobre o que li e refleti.
Verdades que precisamos tomar como lição e estudá-las todos os dias como forma de não nos separarmos do nosso eu.
Andamos desconetados ou nos desconectando facilmente das coisas que lemos, aprendemos, ouvimos, vivemos e até sentimos. É como se num dia tudo serve, tudo nos eleva e nos ensina. No outro, tudo ou muito deste tudo se perde e nos perdemos do que realmente desejávamos.
Esquecemos de abrir o coração, de deixá-lo sentir o que ele precisa sentir e depois nos mostrar o que fazer. Esquecemos de trabalhar a espiritualidade. Estamos um dia interligados e no outro fora da conexão. Permitimo-nos sair do eixo e depois a volta nos custa caro. Um arrependimento, uma angústia, tristeza.
Esquecemos de aquietar a alma por causa da nossa agitação interior que quer que tudo seja, enquanto que para isso é preciso deixar ser e permitir que possamos cocriar, transformar e isso pede sossego e resiliência.
Perdemos de vista a nossa autenticidade, aquela centelha interior que nos impele para a nossa felicidade e autorrealização. A gente se esquece de quem é, de onde vem e, principalmente, que não estamos sós.
Desacreditamos de nós mesmos, especialmente quando coisas e pessoas ao nosso redor parecem sempre estar dando certo. Paramos para detectar nossos erros, nossos fracassos, deslizes e deixamos de lado a capacidade de confiar no que somos e o que queremos.
Complicamos e nos confundimos quando poderíamos ao menos confiar. Não no sentido de saber tudo, mas de não saber e mesmo assim não perder a fé. A desconfiança nos faz duvidar do encantamento com o mundo. Ela enfraquece nosso espírito e deixa nossa alma empobrecida.
Precisamos ser, estar, permanecer e continuar acreditando na nossa força. E são estes verbos que nos aproximam de tudo: sonhos, pessoas, situações que criamos em nossa mente, do que já conquistamos e possuímos e do que ainda procuramos. E é desta forma que precisamos nos manter conectados.
Talvez seja tragédia desacreditar e desconfiar porque não permitimos a mudança, nem conseguimos alterar o fluxo das energias e enxergar os resultados. Mas sempre podemos mudar os fatos. Afinal, tudo muda o tempo todo no mundo.
O melhor de fugir desta tragédia ou, então, não provocá-la é que sempre podemos nos reconectar, voltar a ligar os anseios, desejos e bons pensamentos à fé.
Encontrar exemplos que nos tragam lições de não desistência e buscar a própria essência que não se perde quando temos a verdadeira intenção de não nos desfazer de nossa ligação com Deus.
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Direitos autorai da imagem de capa: Ant Rozetsky on Unsplash