Sim. Esta é a palavra ideal que gostaríamos de ouvir do Universo para todos os nossos desejos. Não sabemos o quanto depende Dele nem o quanto depende de nós, mas sabemos que sempre pedimos, almejamos e visualizamos o nosso mundo ideal. O que talvez nos esteja faltando seja mais “sim” no cotidiano.
Nós queremos tudo bem, todos bem, nenhuma dor, nem contratempo. A gente só quer mais tempo se for pra viver feliz. Por que esperar até amanhã ou um outro dia qualquer? Queremos que ela não vá embora e cada um tenha a sua. Sem que tenhamos inveja ou tentemos tirá-la do outro.
Bom seria nunca precisar disputar a felicidade com alguém como se disputa a sorte em um jogo, um amor, uma oportunidade. Que nestes casos tivéssemos a felicidade de encontrar sem sofrimentos outros amores, outros jogos e outras oportunidades sem inquietudes ou angústias.
Quem consegue não ter motivos para ser feliz? Eu tenho vários para que ela fique comigo. Quero que ela esteja próxima, que eu possa tocá-la, que eu possa senti-la e não possa mensurá-la de tão bem que me faz. É uma rasteira na tristeza.
Não dá para tolerar muito tempo nenhuma demonstração da felicidade. E é tão desconcertante imaginar que podemos não tê-la por longos períodos ou de repente por uma vida inteira. Felicidade é boa como um remédio de efeito prolongado e que pode ser tomado sem nenhuma prescrição.
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Satisfação dos desejos, prazer, sensação de paz, renúncia da dor. A felicidade tem sido pautada na urgência, na pressa de que tudo esteja em ordem, de que as coisas tenham soluções rápidas. Servida como um café quentinho todas as manhãs.
A felicidade independente do seu nível nos faz pessoas melhores, mais bonitas, mais cheias de vontade, mais humanas. Por isso, sua urgência. Ela não nos deixa em estados depressivos, com marcas de expressão forjadas pelo descontentamento, nem seres apáticos e conformados.
Qualquer um pode ler, pesquisar e até medir o estado da felicidade, porém, ninguém vai traduzi-la tão perfeita e intensamente quanto a sua própria alma. Eu continuo a persegui-la e a protegê-la quando está comigo e ninguém sabe o poder que dou a ela para que faça a minha existência melhor.
Se Aristóteles coloca a felicidade como fim último do ato humano é por isso que a considero tão urgente, porque quero ir com ela até o fim. E todo dia pode ser meu último.
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